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11/11/2005
Falsas teologias


A Igreja - 08 Falsas teologias
A Igreja - 08 Falsas teologias

2051110 FALSAS TEOLOGIAS
 
     Do mais profundo de meu coração, do mais fundo de minha alma, sobe-me às vezes uma tristeza imensa, uma angustia sem tamanho, quando os meus olhos correm sobre certos escritos filosóficos e teológicos, pois os vejo deslizar para o abismo, para uma treva densa e sem fim, onde somente existe a morte. De fato, eu não consigo compreender como é que pessoas estudiosas, inteligentes, versadas em letras e números, que receberam de Deus dons magistrais, possam, de uma forma tão soberba e arrogante – por outro lado estúpida – desmantelar a viva imagem Dele, desafiando diretamente a Deus.
 
     Nossa Senhora nos pede, que não critiquemos os padres, os bispos e cardeais da Igreja, porque já existem tantas acusações pesando sobre eles, são tantos os descalabros que eles cometem, que tudo somente faz entravar o progresso deles rumo à conversão, e até à salvação. Não quero, porém, comentar especificamente sobre nenhum padre, nem bispo, nem monsenhor, nenhuma autoridade eclesiástica, pois meu intuito neste novo texto e apenas comentar de forma genérica sobre as heresias, sobre as falsas teologias que se inventam por aí, e neste campo há teólogos leigos, da maior desgraça possível.
 
     Na realidade eu penso que, decididamente, no instante em que uma pessoa se arrisca a colocar este título – Teólogo, Doutor em Teologia, ou coisa parecida – diante de seu nome ou mesmo após ele, acaba de selar o decreto de sua morte espiritual. Penso que, nem mesmo os maiores santos e doutores da Igreja, jamais devem aceitar qualquer destes títulos, mesmo que eles sejam sumidades teológicas. Na realidade, quem mais pensa que sabe, menos conhece. Na realidade, no céu não existem teólogos! Só crianças!
 
     Deus é um abismo infinito. Deus é uma dimensão incomensurável! Deus é um tempo ilimitado! Os mais profundos teólogos e doutores da Igreja, por mais que tenham eles discernido sobre Quem seja Deus, nunca passaram do verniz, da película refletiva de um fino espelho, em Seu entendimento. E se tentaram acaso ultrapassar este verniz, tudo o que conseguiram foi desvirtuar a Imagem de Deus, foi arranhar Sua perfeição. Não há como explicar o inexplicável! Não há como entender o ininteligível! Não há mesmo um só vocabulário da terra capaz de descrever sequer o verniz que se nos apresenta de Deus.
 
     Todos conhecem a história de Santo Agostinho, que passeava na praia enquanto tentava entender o mistério da Santíssima Trindade. Eis que encontra um menino, com um dedal nas mãozinhas e tendo feito um pequeno buraco na areia da praia, ia lá no mar, enchia o dedal e depositava no buraco. E assim fez sucessivas vezes. Então o santo perguntou o que ele fazia e ele respondeu muito sério: quero colocar todo o mar dentro deste buraquinho! Ao que o santo falou: mas isso é impossível! Então o menino, que era de fato um anjo disse: impossível também entender este mistério da Santíssima Trindade!
 
     Bem, acredito que qualquer pessoa, para se dizer teólogo e estudioso de Deus, deve conhecer esta passagem da vida deste grande santo e doutor da Igreja, sem duvida um dos homens mais inteligentes e argutos que já se conheceu. E se sabem dela, e se meditaram sobre este ensinamento, deveriam, no mínimo, ter a mesma humildade do Santo, que parou de meditar naquilo que era impossível entender, parou que querer furar “a casca” de Deus, tentando ver que há dentro Dele, contentando-se apenas com sua miséria e seu nada, diante Daquele que é Tudo, o inexplicável, o ininteligível...
 
     E como eu dizia no início, um sentimento de angustia toma conta de meu ser quando começo a ler estes textos mirabolantes, de um Deus maluco que certos teólogos criam, um alienado distante, e fazem elucubrações mentais, ou devaneios floridos, para tentar explicar sua idéia confusa. Na realidade, quanto mais explicam,
mais se complicam, de modo que a linguagem teologal, se torna como a linguagem do economês, ou a linguagem médica, ou o emaranhado jurídico, que só a entendem aqueles que estão dentro da classe. Entretanto, Deus não é somente dos teólogos! É preciso que também os simples e iletrados entendam tais descrições, também os economistas, os médicos e os juristas! E se ninguém deles entende, para que estas descrições de Deus, de Doutrina, de ser Igreja?
 
     Alguém já disse que Deus é a essência da simplicidade! Ora, o que temos visto nestas súmulas teológicas, nestes escritos verbosos e floridos, é um espírito de ocultamento, um desejo real de dificultar o entendimento da questão. Fato que se alia a um desejo sórdido de demonstrar sabedoria, superior conhecimento, alta teologia, doutoramento supremo, santidade oculta e erudição extrema, pois a cada cinco palavras citam um clássico – que de clássico tem apenas o mesmo sentido de ser impossível de entender – coisas que só atrapalham o entendimento dos simples, quem sabe distorcem o saber dos entendidos.
 
     Vou dar um exemplo comum! É sabido que os funcionários públicos, de um modo geral, procuram de todas as formas evitar que se diminua a burocracia, e então quanto mais difícil conseguir um documento melhor. Os despachantes preferem que as coisas sejam difíceis de conseguir, pois sabendo eles os caminhos, lucram com isto pois os leigos desistem devido a tantos entraves. Da mesma forma fazem os teólogos e doutores que falam sobre Deus: para se jactarem de mestres da lei, dificultam  seu linguajar, para que os menores se sintam sumidos quando lêem tais fábulas, na realidade, tantas vezes: barbaridades, mentiras, heresias! Ai de vos, que atais pesados fardos....
 
     E então fica o simples para trás, que não entende. Mas quem vai fazer ver isso, aos doutores, aos que explicam sobre Deus, quando hoje há um mundo de absurdos sendo pregado como verdade? Já muitas vezes mostrei que, se você em um Domingo for a duas Santas Missas, com dois padres diferentes a falar sobre as mesmas passagens das Escrituras, verá que dificilmente ambos falam a mesma linguagem, quando não são completamente contraditórios. Um desmente o outro! Isso sem falar nos tais cursos bíblicos, eis que na sua imensa maioria dados por teólogos hereges, ou por exaltados sabidos, ou por mentecaptos reais, quando não por verdadeiros monstros hereges.
 
     Que você diz de um seminarista, já há diversos anos nos estudos, que ingenuamente pergunta se pecado existe? Pergunta o que é uma indulgência plenária? Pergunta se pode ser seminarista e continuar sendo da seicho-no-iê? Você acha que um quase padre destes está mesmo num bom seminário? Ou estará ele nas mãos de um ou mais padres hereges, ou de um reitor “teólogo modernista” para depois se tornar num sacerdote execrando, num padre abominável, em escândalo para os fiéis, e em desgraça da Santa Igreja? O que, afinal, se aprende nos seminários? A matar a Deus?
 
     Há um perigo latente nisto, e o sentido de todo nosso trabalho, é levar os amigos leitores a REZAR pelos padres, bispos e cardeais da Igreja, especialmente por aqueles que se desviaram da boa e sã teologia, enveredando por caminhos de orgulho e mentira. E digo que, nestas últimas leituras sobre a doutrina da Igreja, sobre o Concílio Vaticano II, e sobre as heresias do último século, em especial consultado o site www.montfort.org que tem algumas coisas extraordinárias lá, onde pude anotar 17 nomes de padres, bispos, e cardeais, também de leigos, todos teólogos e doutores, cujos escritos estão por aí a encher prateleiras, que influenciaram grandemente o Concílio com suas idéias escabrosas. Para que os leitores sintam o tamanho desastre que isso foi para a Igreja, para meu terror e angustia, acreditem – não sei se todos os 17 já morreram – mas dos falecidos, entre os que eu anotei, um total de 11 já se perderam eternamente.
 
     Por aí o leitor tem uma idéia do que foi na verdade este Concílio. São 11 “teólogos” modernistas, que agora estão dando – ou
recebendo – aulas de modernidade com satanás. Terão uma eternidade pela frente para debater! Quem sabe consigam agora destruir o reino de Lúcifer, modernizando-o, já que não conseguiram destruir a Igreja? Eles terão uma eternidade de tormento para aprenderem a não perverter a sã Doutrina da Igreja de Cristo, com falsos ensinamentos, com suas teologias satânicas e abomináveis.
 
     E aproveitando a dica do Concílio, e ainda assombrado com aqueles números, eu anotei mais uma série de nomes sobre duas heresias que nos séculos passados foram tormento para a Igreja Católica, e que infelizmente ainda encontram adeptos hoje, e portanto gente e caminho de perdição eterna. Naturalmente que não anotei todos os nomes dos hereges, nem os de seus seguidores, porque a lista é quilométrica. Eu queria saber mesmo é se a teologia deles era boa, e se, quem sabe, ao chegarem diante de Deus estes apóstatas e suas teologias ufanas e infames, pudessem ter dobrado seus joelhos.
 
     A primeira heresia que anotei foi o “Tradicionalismo”, um absurdo que prega que a religião evolui com os tempos, que muda de acordo com os costumes dos homens, como se Deus fosse um andrógino, um ser mutante, um batráquio qualquer que se dissimula entre as folhas, ou um lagarto nimetista, que muda de cor conforme o toco por onde perambula. De acordo com estes teólogos, os judeus receberam a religião das antigas tribos, estes as passaram para os cristãos, e nós adiante a passaremos para outros, de acordo com a evolução da espécie humana. Bem, anotei somente cinco, e por um lapso deixei fora seu fundador. Os cinco... estão com satanás, aprendendo a mudar a religião! 
 
     A segunda heresia, foi o “Americanismo”, falsa crença baseada no principio da filosofia irenista de que todas as religiões são inspiradas por Deus, e que a caridade suplanta todos os dogmas. Segundo eles, a Igreja Católica deveria se unir com Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro e até mesmo com os satanistas, espíritas e candomblé, a fim de formar uma só religião que se levantasse contra todos os ateus. A caridade seria mola mestra desta esbórnia adorativa, e Deus que se virasse em medir a intensidade ardorosa de cada um de seus ecléticos adoradores. Resultado, de 11 nomes listados, inclusive seu fundador – um protestante “convertido” que se tornou padre católico com o fito único de destruir a Igreja por dentro, como um verme corrói suas entranhas – destes todos 7 se perderam para sempre, e devem os outros estar em purgatórios horríveis.
 
     Resultado de minha pesquisa, em apenas duas heresias, e nos padres conciliares e hereges: de 34 nomes colocados, 23 se perderam para sempre. É nisso que dá brincar com Deus! É nisso que dá inventar teologias heréticas! Numa das listas Nossa Senhora disse esta dura frase: Padres hereges não se salvam, porém alguns destes obtiveram o perdão! Este veredicto impressionante, me faz mostrar os números do purgatório, cuja matemática expus em um dos textos Buscando Almas. O meu sentimento – não tenho estatísticas precisas, ainda – é que no purgatório devem estar padres hereges – que eram teólogos arrogantes de falsas doutrinas – que estão votados a milhares de anos lá.
 
     O que devo alertar ainda, é que devido a estes milhares de erros, com multidões de defensores em todos os tempos, com certeza um número expressivo daqueles que ainda se encontram no purgatório hoje, está lá por suas falsas teologias, por seus artifícios humanos, seus raciocínios sórdidos, suas tentativas frustradas de derrubar a Igreja de Cristo, mesmo sabendo que as portas do inferno nunca triunfarão sobre ela. E não se faça pouco caso, achando que isso são modismos que passam, porque na realidade são milhares de rios de lava e pestilência que o inferno já vomitou sobre ela. Não isso outra coisa que o “rio de águas” que o dragão vomitou sobre a Mulher (Ap 12, 15), tentando faze-la submergir. Neste caso, é patente a figura da Igreja Católica.
 
     Para o leitor, anotei alguns nomes destas pestes – here
sias, e filosofias – contra as quais já se bateram tantos Papas, tantos santos e teólogos verdadeiros e doutores da Igreja e seria difícil aqui relacionar todas mas vamos deixar alguns nomes: americanismo, tradicionalismo, gnose, nova era, antropocentrismo, falso ecumenismo, socialismo, comunismo, nazismo, evolucionismo, liberalismo, humanismo, relativismo, naturalismo, racionalismo e modernismo, este último o câncer herético dos tempos finais. Tudo isso já foi condenado pela Igreja, através de bulas, encíclicas e outros documentos papais.
 
     Além disso, me obrigo a alertar contra outras coisas mais específicas e ligadas a certos movimentos, que se infiltraram dentro da Igreja, mas não são A IGREJA, e com os quais precisamos ter extremo cuidado. Falo primeiro da terrível “teologia da libertação”, já expressamente condenada pelo Papa João Paulo II. Falo depois do nebuloso e solerte “neocatecumenato”, que segundo São Miguel disse ao Cláudio “visa a dessacralização da Igreja Católica”. Falo também de certos setores verdadeiramente heréticos e de modos pentecostais da RCC. Há boa gente dentro deste último, mas há também veneno da velha serpente, há desagregação, desunião, e divisão: quando estes elementos estão juntos, é certo que o Espírito Santo nunca estará ali! Seria um espírito de anátema! Um demônio!
 
     Obviamente que meu intuito não é debater cada uma destas coisas terríveis. Como já disse, isso me esmaga e me reduz a zero. Eu não consigo entender como é que pessoas de elevada inteligência, podem na realidade ser tão mentecaptos na apreciação das coisas de Deus, nas questões de doutrina da verdade, e no que significa ser Igreja. Na realidade Jesus nos mandou apenas “amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos”. Ora se isso resume, como Ele disse, “toda a Lei e os profetas”, ninguém, em sã consciência, pode se desviar para longe deste caminho, se quer chegar ao Céu. Porque quando a Escritura parecer de difícil entendimento, temos uma Igreja hierárquica, mestra e mãe, em fidelidade e perfeição, para dirimir todas estas dúvidas. Para que ir buscar no inferno as teorias do além, o veneno da fera, a baba do dragão, o visgo da serpente?
 
     Meu desespero, nestes últimos tempos – vendo tudo isto – é perceber os descaminhos dos seminários! Justamente ali, para onde deveriam estar voltados olhos, ouvidos, mentes e corações de toda a Igreja, é que hoje está posta a fábrica de todas as desgraças. Óbvio que eu não sou doutor, nem quero ser, mas como já disse, nunca irei ficar longe primeiro mandamento – amar a Deus sobre todas as coisas – entretanto, no meu mísero entender, quando uma heresia já foi condenada pelo Papa, quando os grandes e santos padres da Igreja demonstraram já que aquele procedimento é pernicioso, então caberia a todos os católicos – a começar pelos padres reitores e seus seminaristas – deveriam por uma pá de esterco em cima daquela imundície, a fim de sepulta-la para sempre. Para que um pobre seminarista precisa ficar quatro anos estudando teologia, se nem rezar sabe?
 
     Pois, que fazem eles? Exatamente o contrário! Quanto mais a imundícia é fedida, mais a analisam e estudam nos cursos de “teologia”, mais a fazem ressuscitar. E suas escolas de teologias se mudam então naquelas “cátedras de pestilência” conforme o Papa Pio X, denominou certos seminários e universidades católicas, através da Carta Encíclica: Pascendi Dominis Gregis, onde dizia: “...coisa ainda mais para lastimar, à não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, se blasonam, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia sacrílega, rebaixa
m à craveira de um puro e simples homem
”.
 
     Meu bom Deus e Senhor, que se poderá achar no monturo senão esterco? Se que poderá achar nos banhados senão lama? Que poderá se achar na fossa senão toda sorte de imundícia? Como um homem que se dedica a trabalhar numa esterqueira poderá sair de lá sem contaminação e sujeira? Ora, se os porcos se atiram na lama, jamais irão sair dali em condições de panela. Se uma serpente se alimenta de veneno, como poderá manar mel e leite? Eu não quero ser profeta da catástrofe, mas posso garantir que há muitos responsáveis por seminários no inferno – falo em especial de reitores e bispos – estes porque não colocam nos seminários reitores santos, e sim “teólogos” - e o problema está nos teólogos hereges – aqueles porque em sua podridão interior e pestilência doutrinária  levam os padres recém formados ao mau caminho.
 
     Por isso, é necessário trabalhar e REZAR no sentido de despertar os sacerdotes para a missão sublime a que são chamados: salvar almas! O padre não é chamado a ditar teologias nem escrever livros teológicos. Padre é chamado a adorar, a levar as almas para o céu. A Igreja católica não precisa de teólogos, mas de padres santos, obedientes ao Papa, pois se os houvesse na justa medida, o número de hereges seria insignificante, e estes seriam meros cães vira-latas a ganir, enquanto a grande Igreja fosse passando. Que aconteceu com hereges como Ario e Nestório? Satã ouve seus uivos! A grande desgraça da Igreja é quando padres se metem a criar teologias. Porque EU, sou teólogo, dizem! Céus!...
 
     Como agirá um bom bispo em sua diocese, um sacerdote em sua paróquia? Eles não poderão alegar ignorância da Doutrina, e caso haja grande dificuldade de entendimento, caso surja algum transtorno em sua jurisdição, por erro de interpretação da doutrina devem recorrer de forma obediente ao seu superior hierárquico, que a ele competirá discernir e dirimir as dúvidas. É por isso que existe uma hierarquia, uma ordem de responsabilidades. Entretanto, que vemos? A maioria não obedece aos seus superiores com fidelidade perfeita, segue seus caprichos, cria suas doutrinas, e não está nem aí para aquilo que o Papa determina. O resultado é esta cadeia infindável de desmandos.
 
     Igualmente caberá ao leigo ter o mesmo cuidado, em relação à interpretação da Bíblia – que não é pessoal, de acordo com a cabeça de cada um, pois isso pertence à Igreja – e em relação ao Catecismo de João Paulo II. Na dúvida se deve recorrer a ele, e se isso ainda persistir, deve-se consultar ao padre. O grande problema, o verdadeiro martírio da Igreja atualmente, é sem dúvida a má catequese, fundada ela mesma não mais nas santas disposições do Catecismo, mas em conceitos humanos, em vontades particulares de bispos e padres, que leva ao cometimento de milhões de erros. E é destas centelhas de malignidade, que se forma o grande rolo compressor de hoje, onde o Papa não mais consegue colocar freio ao roldão das heresias, ao verdadeiro tsunami de hereges.
 
     Para mostrar ao leitor, como o Papa não tem mais conseguido conter os hereges, veja algumas idéias de um cardeal alemão, nomeado recentemente: «É necessário que qualifiquemos como imaginárias muitas histórias de milagres contidos no Evangelho», e negar tranqüilamente toda a realidade objetiva dos milagres da «tempestade acalmada», da «Transfiguração», do «andar sobre o lago», da «multiplicação dos pães», da «pesca milagrosa», da «ressurreição da filha de Jairo», de «Lázaro», etc. E nega mais ainda ao dizer: Jesus não é Filho de Deus: esta concepção «comporta um último vestígio do pensamento mítico mal esclarecido». Segundo os Sinóticos, «Jesus nunca se designa como Filho de Deus». Quanto à Ressurreição: «É preciso reconhecer que nós não temos, aqui, fatos históricos, mas processos de estilo». E ele nega explicitamente a realidade das aparições de Jesus ressuscitado. rabínica» . (Está no livro dele: Jesus Cristo! Nega que Jesus seja Deus, nega a Ressurreição, e nega as aparições de Jesus depois da morte. E continua sendo cardeal, com honras e barretes, e vota, para eleger papas).(Rezemos por este infeliz cardeal)
 
     É assim, que vai! Este é apenas um singelo exemplo de inimigo de Deus e criador de falsas teologias, que vive encastelado dentro da Igreja. Eles sabem que se estiverem fora ninguém os escuta. Mas por vias tortuosas, por pressões que ninguém entende, por forças ocultas que agem nas sombras, são pessoas deste tipo que tem alcançado as mais altas cortes da Igreja, dentro da qual expressam livremente sua apostasia. E são estas forças modernistas que gritam hoje alto “daremos a comunhão aos divorciados, quer o Papa queira quer não”. E gritam também: “ordenaremos padres homossexuais, mesmo contra as normas da Igreja!”. São as mesmas forças, que de dentro da Igreja defendem a quebra do celibato, a ordenação de mulheres, a aceitação dos contraceptivos e o aborto.
 
     É dentro deste clima de pressão infernal, dentro deste caldeirão fervente, que hoje se encontra o Papa Bento XVI, que sendo aos tempos do Concílio também um modernista, hoje se vê em dificuldade extrema de combater os hereges seus antes companheiros, pois foi convertido pelo seu grande amigo o Papa João Paulo II. È Bento XVI, junto com mais alguns cardeais como o Cardeal Camilo Ruini, e mais alguns fiéis, que têm ainda e por hora, mantida acesa a chama da verdade. Entretanto, tudo leva a crer que em breve as forças de pressão terão as chaves da falsa Igreja, pois os adversários são maioria e as profecias têm que se cumprir. O atual Papa está sofrendo horrores nas mãos dos inimigos da Igreja, que estão lá dentro do Vaticano. Até quando Bento XVI conseguirá detê-los?
 
     Obviamente que sei, o leitor também sabe, a maioria do povo católico ignora tudo isso. Os 73% do povo desligado de Deus, se vier um “papa” e lhe disser que assim está bom, aplaudirá de pé e fará dele um deus. Os outros 26,9% de mornos, de mortos-vivos na fé, ao verem um papa flexível, moderno, sem mais normas rígidas, sem rito, sem pecado, sem sacrifício, sem sacramentos, sem missa, fará festa, achará isso esplêndido e cantará loas a ele, que será recebido de braços abertos. Isso tudo, embora o Papa Bento XVI tenha deixado claramente documentado, e perfeitamente definido. O povo não irá nem ligar para o que ele deixou dito, e aceitará a novidade, insanamente. E o que será do “pequeno resto fiel” de apenas 0,1% que ainda reza? O leitor sabe! A Cruz e a espada!
 
   Enfim, a Igreja, através do Papa, através do verdadeiro Catecismo, com os perfeitos documentos emanados pela sã doutrina, tem todos os instrumentos de que, desde um fiel qualquer, até o mais sapiente cardeal, precisa para se manter em sintonia com Deus, vivendo a verdade e a verdadeira Igreja. Mas quando todos descumprem os documentos do Papa, quando se passam anos e anos sem que os bispos apliquem as disposições do Vaticano em suas dioceses e paróquias, o que se instala é o caos absoluto, como o que hoje nós já vivemos, pela desobediência generalizada e a apostasia galopante. A ninguém é permitido o buscar teologias novas, nem doutrinas fora do que já está definido. Quem descumpre o Catecismo, e prega uma Doutrina diferente dos Evangelhos é réu de eterno delito, e persistindo no erro é passível de excomunhão da Igreja.
 
    Por isso, devemos humildemente seguir sempre ao Papa e ao Catecismo de João Paulo II. Quem não o segue, não deve ser seguido. Os padres devem obedecer fielmente às disposições do Missal, os ritos e as fórmulas já consagradas pelo Magistério da Igreja, e estão proibidos de inventar coisas novas, missas novas, mudanças na liturgia e coisas não aprovadas pelo Papa. Quem faz isso, não deve ser seguido, porque se deve antes obedecer a Deus que aos homens. E não se deve seguir jamais a qualquer “catecismo” que pregue de modo diferente ao que já está determinado pelo antigo.
 
     E se um dia vier um nov
o “papa” – e virá – que pregar diferente do Catecismo, que mudar a Doutrina, que derrubar a Lei antiga e eterna, ele também não deve ser seguido. E se algum bispo ou cardeal, ou se algum padre rebelde lhe afrontar querendo obriga-lo a segui-lo no erro, diga como Santa Catarina de Sena disse a um cardeal rebelde: Não me sinto obrigada a obedecer-vos, porque Vossa Excelência não se faz digno de obediência! E quem não obedece ao Papa verdadeiro, quem não cumpre fielmente e põe em prática, de modo imediato, tudo aquilo que dele emana, não pode se considerar entre aqueles que devem ser obedecidos. Estamos chegando ao tempo desta opção terrível!
 
     Ensinar apenas a amar a Deus sobre todas as coisas, e viver isso com profundidade e amor, esta a melhor forma de combater as heresias e os hereges. Eles – dado o avançado das coisas – vencerão por um tempo! Mas as trevas os consumirão em seguida! Eles e seus títulos de doutores em teologia! Quem insistir em caminhar com eles até a eternidade, terá Lúcifer por companhia. Quem sabe, ali continuará teólogo? (Aarão)
 
 



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