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27/09/2005
Heresias


A Igreja - 06 Heresias
A Igreja - 06 Heresias

2050923 HERESIAS
 
     Continuando nosso capítulo sobre as heresias modernistas e relativistas – que está no site sob o título SER DEUS – a seguir vamos enumerar, como prometemos, em 80 itens as idéias malditas que eles pregam. Não vamos tecer comentários sobre elas, apenas pequenas observações, deixendo ao cargo do leitor o discernimento. Nós retiramos do original de www.montfort.org todas as citações de quem falou tal ou qual heresia, para facilitar a leitura do texto e a assimilação. Quem quiser saber o conteúdo completo, pode visitar a página original. Antes de passar a síntese prometida, aproveitamos para enumerar sete pontos chaves sobre a Revelação – Deus Se revelando aos homens – e como isso se processa através da Igreja. As palavras em negrito no final, “verdade” ou “mentira”, nós os acrescentamos. Vejamos a verdade:
 
1) A revelação é o conjunto de  verdades ensinadas por Deus transcendente por meio de certos homens eleitos, inspirados pelo Espírito Santo; verdades que foram ensinadas a eles de modo sobrenatural; verdades reveladas por Cristo e através do Espírito Santo que inspirou os Evangelistas e os Apóstolos, verdades consignadas à Igreja, que as deve ensinar  a todos os homens, como necessárais à sua salvação. Verdade!
 
2) A revelação é um fato extrínseco ao homem – vem de fora dele – e que é concedida gratuitamente por meio de iluminação intelectual. Se a revelação não fosse extrínseca, como se explicaria que a mula de Balaão falou? Verdade!
 
3) A revelação foi consignada à Igreja como um depósito de verdades. Verdade!
 
4) As fontes da revelação são duas: a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica, confiadas à Igreja para ensinar a verdade revelada por Deus, para a salvação das almas. Por isso, na infalível Profissão de Fé do Concílio de Trento se diz: 'Admito e abraço firmissimamente as tradições dos Apóstolos e da Igreja e as restantes observâncias e constituições da mesma Igreja. Admito igualmente a Sagrada Escritura conforme o sentido que sustentou  e que sustenta a Santa Igreja, a quem compete julgar do verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Escrituras, e jamais as tomarei e interpretarei senão segundo o sentir unânime dos Padres' (Profissão de Fé do Concílio de Trento,  Denzinger, 995.
 
5) O conhecimento destas verdades reveladas e transmitidas pela Sagrada Escritura e pela Tradição Apostólica, foram confiadas à  Santa Igreja Católica Apostólica Romana que as ensina de modo dogmático, com autoridade divina, infalivelmente, e estas verdades devem ser cridas com fé pelos homens. E estas verdades devem ser consideradas atemporais e universais, imutáveis em seu sentido e em sua doutrina. Verdade!
 
6) As verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja são infalíveis e imutáveis. É possível aprofundar o seu conhecimento de modo dedutivo, por meio da Teologia, mas mantendo sempre a mesma sentença e o mesmo significado. Portanto, essas verdades reveladas não devem ser adpatadas, e não podem ser adaptadas, de modo relativístico e variável, segundo os tempos e os lugares. Verdade!
 
7) A Igreja deve guardar o Depósito da Fé e ensiná-lo fielmente. O ensinamento Ela o faz, positivamente, por meio dos dogmas; e a defesa do Depositum Fidei Ela a faz, negativamente, por meio das condenações dos erros e das excomunhões. A Igreja transmite a verdade da revelação sem jamais mudar o  seu sentido.Não se pode ensinar a verdade sem condenar o erro oposto. Verdade!
 
       Por isso é verdade e eu creio e mantenho como certeza e confesso sinceramente que a fé não é um sentimento cego da religião que se levanta do profundo do sub consciente por um impulso do coração e pela moção da vontade acostumada à moralidade, mas um genuino asse
ntimento da inteligência à Verdade recebida oralmente de uma fonte externa. Por meio deste assentimento, graças à autoridade de Deus supremamente verdadeiro, cremos ser verdade tudo aquilo que foi revelado e atestado por um Deus pessoal, nosso Criador e Senhor. Verdade!
 
     Agora compare tudo isso até aqui, com aquilo que segue, fruto das mentes hereges, e diabólicas dos adversários da Igreja católica, e dos inimigos de Deus. Vejam agora as mentiras e heresias que nossos filhos devem aprender nas Universidades. Por aí se poderá ter uma idéia do porquê muitos universitários são tão rebeldes contra Deus.
 
I. Panteísmo, Naturalismo e Racionalismo Absoluto.
1º Não existe Divindade alguma suprema e sapientíssima e providentíssima, distinta desta universalidade das coisas, e Deus é o mesmo que a natureza das coisas, sujeito, portanto, a mudanças, e Deus, na realidade, se forma no homem e no mundo, e todas as coisas são Deus e tem a mesma substância de Deus; Deus é uma e a mesma coisa que o mundo, e, portanto, o espírito é o mesmo que a matéria, a necessidade, que a liberdade, a verdade, que a falsidade, que o bem, que o mal, que a justiça, que a injustiça. Mentira!
 
2º Deve negar-se toda a ação de Deus sobre os homens e sobre o mundo. Mentira!
 
3º A razão humana, considerada sem relação alguma a Deus, é o único árbitro do verdadeiro e do falso, do bem e do mal, é a sua própria lei e suficiente, nelas suas forças naturais, para alcançar o bem dos homens e dos povos. Mentira!
 
4º Todas as verdades da religião derivam da força natural da razão humana, e por isso a mesma razão é a principal norma pela qual o homem pode e deve chegar ao conhecimento de todas as verdades de qualquer gênero que sejam. Mentira!
 
5º A revelação divina é imperfeita e, portanto, sujeita ao progresso contínuo e indefinido que corresponde ao progresso da razão humana. Mentira!
 
6º A Fé de Cristo repugna a razão humana, e a revelação divina não só não é útil, mas é contrária à perfeição do homem. Mentira!
 
7º As profecias e milagres expostos e narrados nas Sagradas Letras são comentários de poetas; os mistérios da Fé Cristã, uma recompilação de investigações filosóficas; tanto o Velho como o Novo Testamento contêm invenções fabulosas, e o mesmo Jesus Cristo é uma ficção mítica. Mentira!
 
 NA VERDADE: Deus se faz conhecer a nós: a) Imperfeitamente, através da criação, por meio da luz da razão, que nos dá uma sabedoria natural, com a qual se pode conhecer a existência de Deus e alguns de seus atributos. Neste modo, é o Verbo de Deus criador que ilumina a nossa mente. b) Por meio da 'Locutio Dei' — isto é, por meio da revelação propriamente dita —através da Tradição e da Sagrada Escrirtura, especialmente por meio da revelação sobrenatural feita por Cristo, Verbo de Deus encarnado, Divino Mestre ( Mt. VIII, 28, e Jo. VIII, 13), que nos ensina e nos dá a Luz da Fé, pudemos conhecer principalmente que Deus é uno em sua substância e trino em suas Pessoas, e que o Filho de Deus se fez homem para nossa salvação. c) Depois da morte, no Céu, teremos a Revelação de Deus por meio da visão beatífica, quando Cristo glorioso nos iluminará com a luz da glória. A revelação pela graça de Cristo, e através da Igreja, é intermédia entre a revelação indireta, por meio da criação — revelação imperfeita e natural conhecida pela luz da razão — e a visão beatífica, direta e sobrenatural. A revelação, reconhecida pela Fé, para quem não está em situação de ignorância invencível, é preparatória e absolutamente necessária para ter a visão beatífica. Tudo isso é verdade da nossa fé! Verdade!
 
II. Racionalismo Moderado
8º Deve a razão humana se equiparar à mesma religião, por isso as disciplinas teológicas se devem tratar do mesmo modo que as filosóficas. Mentira!
 
9º Todos os dogmas da religião cristã, indiscriminadamente, são objeto da ciência natural ou filosófica
; e a razão humana, com o estudo, unicamente, da história, pode, pelos seus princípios e forças naturais, chegar ao verdadeiro conhecimento de todos os dogmas, mesmo os mais recônditos, com tanto que estes dogmas sejam propostos como objeto à mesma razão. Mentira!
 
10º Como o filósofo é diverso da filosofia, aquele tem direito de se submeter à autoridade que ele mesmo prova que é a verdadeira; mas a filosofia não pode nem deve sujeita-se a autoridade alguma. Mentira!
 
11º A Igreja não só não deve repreender em coisa alguma a filosofia, mas tolerar os erros da mesma, e deixar que ela se corrija dos mesmos. Mentira!
 
12º Os decretos da Sé Apostólica e das Congregações Romanas impedem o progresso livre da ciência. Mentira!
 
13º O método e os princípios por que os antigos Doutores escolásticos ensinaram a Teologia não convêm às necessidades da nossa época e ao progresso das ciências. Mentira!
 
14º A Filosofia deve ser tratada sem ter nenhuma relação com a revelação sobrenatural. Mentira!
 
III. Indiferentismo, Latitudinarismo (todos se salvarão)
15º É livre a qualquer um abraçar e professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira. Mentira!
 
16º No culto de qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação eterna e alcançar a mesma eterna salvação. Mentira!
 
17º Pela menos se deve esperar bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo. Mentira!
 
18º O protestantismo não é senão outra forma da verdadeira religião cristã, na qual se pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica. Mentira!
 
IV. Socialismo, Comunismo, Sociedades Secretas, Sociedades Bíblicas, Sociedades Clérico-Liberais.
 Observação nossa: Todas estas sociedades e movimentos mencionados acima, já foram em tempo condenados integralmente pela Igreja, sem exceção, e tudo o que eles afirmam como verdade é relativo, nada tem a ver com Deus, nem com a verdadeira Igreja Católica, nem com a nossa doutrina, nem com nossa fé. Nenhum católico verdadeiro deve escutar ou seguir qualquer idéia ou norma estabelecida por tais movimentos, alguns dos quais implica até em excomunhão automática.
 
V. Erros Sobre a Igreja e os Seus Direitos
19º A igreja católica não é uma sociedade verdadeira e perfeita, inteiramente livre, nem goza de direitos próprios e constantes, dados a ela pelo seu divino Fundador, mas pertence ao poder civil definir quais sejam os direitos da Igreja e os limites dentro dos quais pode exercer os mesmos. Mentira!
 
20º O poder eclesiástico não deve exercer a sua autoridade sem licença e consentimento do governo civil. Mentira!
 
21º A Igreja não tem o poder de definir dogmaticamente que a religião da Igreja Católica é a única verdadeira. Mentira!
 
22º A obrigação a que estão sujeitos os mestres e escritores católicos refere-se tão somente àquelas coisas que o juízo infalível da Igreja propõe como dogmas de fé para todos crerem. Mentira!
 
23º Os Pontífices Romanos e os Concílios ecumênicos ultrapassaram os limites do seu poder, usurparam os direitos dos Príncipes, e erraram, mesmo nas definições de fé e de moral. Mentira!
 
24º A Igreja não tem poder de empregar a força nem poder algum temporal, direto ou indireto. Mentira!
 
25º Além do poder inerente ao Episcopado, é-lhe atribuído outro poder temporal, concedido expressa ou tacitamente pelo império civil, que o mesmo império civil pode revogar quando bem lhe aprouver. Mentira!
 
26º A Igreja não tem poder natural e legítimo de adquirir nem de possuir bens. Mentira!
 
27º Os ministros sagrados da Igreja e o Pontífice Romano devem ser completamente excluídos, de todo o cuidado e domínio das coisas temporais. Mentira!
 
28º Não é lícito aos Bispos, sem
licença do governo, publicar nem mesmo as próprias letras apostólicas. Mentira!
 
29º As graças concedidas pelo Pontífice Romano devem-se julgar de nenhum efeito, não sendo imploradas pelo governo. Mentira!
 
30º A imunidade da Igreja e das pessoas eclesiásticas nasce do direito civil. Mentira!
 
31º O foro eclesiástico para as coisas temporais dos clérigos, quer civis quer criminais, deve ser de todo suprimidos, mesmo sem consultar-se a Sé Apostólica, e não obstante as suas reclamações. Mentira!
 
32º Pode-se derrogar, sem violação alguma de equidade e de direito natural, a imunidade pessoal, pela qual os clérigos são isentos do serviço militar, e esta derrogação é reclamada pelo progresso civil, especialmente na sociedade constituída debaixo da forma de regime mais livre. Mentira!
 
33º Não pertence unicamente ao poder da jurisdição dirigir, pelo seu direito próprio e natural, a doutrina das matérias teológicas. Mentira!
 
34º A doutrina dos que compararam o Pontífice Romano a um Príncipe livre, e que exerce o seu poder sobre toda a Igreja, é doutrina que prevaleceu na Idade Média. Mentira!
 
35º Não impede que, por sentença de um Concílio Geral ou por decisão de todos os povos, seja Sumo Pontificado transferido do Bispo Romano e de Roma para outro Bispo e para outra cidade. Mentira!
 
36º A definição de um Concílio nacional não admite discussões subseqüentes, e o poder civil pôde exigir que as questões não progridam. Mentira!
 
37º Podem ser instituídas Igrejas nacionais isentas da autoridade do Pontífice Romano, e separadas dele. Mentira!
 
38º Os atos em demasia arbitrários dos Pontífices Romanos produziram a separação da Igreja em Oriental e Ocidental. Mentira!
 
VI. Erros de Sociedade Civil, tanto Considerada em Si, Como nas Suas Relações com a Igreja
39º O Estado, sendo a origem e fonte de todos os direitos, goza de um direito que não é circunscrito por limite algum. Mentira!
 
40 A doutrina da igreja Católica é oposta ao bem e aos interesses da sociedade humana. Mentira!
 
41º Ao poder civil, mesmo exercido por um príncipe infiel, pertence um poder indireto e negativo sobre as coisas sagradas; pertence-lhe não só o direito de execução, mas ainda o da apelação. Mentira!
 
42º Em conflito entre os dois poderes, sempre deve prevalecer o poder civil. Mentira!
 
43º O poder secular tem autoridade de rescindir, de declarar e tornar nulos os convênios solenes, ou Concordatas celebradas com a Sé Apostólica, relativos ao uso dos direitos pertencentes à imunidade eclesiástica sem consentimento da mesma Sé Apostólica, e mesmo se ela reclamar. Mentira!
 
44º A autoridade civil pode envolver-se nas coisas relativas à religião, aos costumes e ao governo espiritual; donde se segue que tem competência sobre as instruções que os pastores da Igreja publicam em harmonia com a sua missão, para a direção das consciências. Ainda mais, tem poder para decretar a respeito da administração dos divinos Sacramentos e das disposições necessárias para os receber. Mentira!
 
45º A completa direção das escolas públicas, nas quais se educa a mocidade de algum Estado cristão, excetuando, por alguma razão, os Seminários Episcopais tão somente, pode e deve ser atribuída à autoridade civil, e atribuída de tal modo, que a nenhuma autoridade eclesiástica seja reconhecido o direito de intrometer-se na disciplina das escolas, no regime dos estudos, na escolha e aprovação dos professores. Mentira!
 
46º Ainda mais, nos próprios Seminários dos clérigos o método dos estudos se deve sujeitar à autoridade civil. Mentira!
 
47º A melhor condição da sociedade civil exige que as escolas populares, abertas sem distinção aos meninos de todas as classes do povo, e os estabelecimentos públicos, destinados a educar e a ensinar aos jovens as letras e os estudos superiores estejam fora da ação de qualqu
er autoridade eclesiástica, e de qualquer influxo moderador e de qualquer ingerência dessa autoridade, e estejam completamente sujeitos ao poder civil e político, conforme o beneplácito dos imperantes e as opiniões comuns da época. Mentira!
 
48º Aquele modo de instruir a mocidade que se separa da Fé Católica e do poder da Igreja e atende somente aos conhecimentos dos objetos naturais e aos fins da vida social terrena, única ou ao menos principalmente, pode ser aprovado pelos católicos. Mentira!
 
49º A autoridade civil pode impedir que os prelados e os fiéis se comuniquem livremente entre si e com o Pontífice Romano. Mentira!
 
50º Autoridade secular tem por sua natureza o direito de apresentar os Bispos, e pode exigir deles que tomem posse de suas dioceses, antes de terem recebido a Santa Sé a instituição canônica e as Letras Apostólicas. Mentira!
 
51º Ainda mais a autoridade secular tem direito de demitir os Bispos das suas funções pastorais, e não é obrigada a obedecer ao Pontífice Romano naquelas coisas que dizem respeito ao Episcopado e à instituição dos Bispos. Mentira!
 
52º O governo tem direito de mudar a idade prescrita pela Igreja para a profissão religiosa, tanto dos homens como das mulheres, e de proibir a todas as Ordens religiosas que admitam alguém à profissão solene sem licença do mesmo governo. Mentira!
 
53º Deve-se revogar as leis que dizem respeito à proteção das Ordens religiosas, aos seus direitos e obrigações; além disso o poder civil pode prestar o seu apoio a todos os que quiserem deixar a vida religiosa e quebrar os votos solenes; pode igualmente suprimir as Ordens religiosas, as colegiadas e os benefícios simples, ainda que sejam de padroado, e submeter os seus bens à alçada e administração da autoridade civil. Mentira!
 
54º Os Reis e os Príncipes não só estão isentos de se submeter á jurisdição da Igreja, mas também em resolver as questões de jurisdição são superiores à Igreja. Mentira!
 
55º A Igreja deve estar separada do Estado e o Estado da Igreja. Mentira!
 
VII. Erros acerca da Moral Natural e a Moral Cristã
56º As leis morais não carecem da sanção divina, e não é necessário que as leis humanas sejam conformes ao direito natural ou recebam de Deus o poder obrigatório. Mentira!
 
57º A ciência das coisas filosóficas e morais e as leis civis podem e devem ser livres da autoridade divina e eclesiástica. Mentira!
 
58º Não é preciso reconhecer outras forças senão as que residem na matéria, e o sistema moral e a honestidade dos costumes devem consistir em acumular ou aumentar riquezas por qualquer meio e na satisfação de todos os gozos. Mentira!
 
59º O direito firma-se no fato material; todos os deveres do homem são palavras vãs, e todas as ações humanas têm força de direito. Mentira!
 
60º A autoridade não é mais do que a soma do número e das forças materiais. Mentira!
 
61º Uma injustiça de fato, coroada de bom êxito, em nada prejudica a santidade do direito, porque nosso direito reside na força do estado. Mentira!
 
62º É preciso proclamar e observar o princípio da não intervenção. Mentira!
 
63º É lícito negar a obediência aos Príncipes da Igreja, mesmo legítimos e revoltar-se contra eles. Mentira!
 
64º Tanto a violação de qualquer juramento santíssimo, como qualquer ação infame e perversa contrária à Lei sempiterna, não só não é censurável, mas também até completamente lícita e digna de grandes elogios, quando for feita por amor da Pátria. Mentira!
 
VIII. Erros Acerca do Matrimônio Cristão
65º Não há razão alguma para julgar que Cristo elevasse o matrimonio à dignidade de Sacramento. Mentira!
 
66º O Sacramento do matrimônio é apenas um acessório do contrato de que se pode separar, e o mesmo Sacramento consis
te tão somente na Bênção nupcial. Mentira!
 
67º Pelo direito natural o vínculo matrimonial não é indissolúvel, e em muitos casos pode a autoridade sancionar o divórcio propriamente dito. Mentira!
 
68º A Igreja não tem poder de estabelecer impedimentos dirimentes ao casamento; pertence isso à autoridade civil, pela quaI os impedimentos existentes têm de ser tirados. Mentira!
 
69º A Igreja, no decurso dos séculos, começou a introduzir os impedimentos dirimentes, usando, não de um direito seu próprio, mas de um direito concedido pelo poder civil.
 
70º Os Cânones do Concilio de Trento, que pronunciam anátema contra os que negam à Igreja a faculdade de estabelecer os impedimentos dirimentes, ou não são dogmáticos, ou devem ser considerados em relação ao poder concedido pela autoridade civil. Mentira!
 
71º A forma prescrita pelo mesmo Concílio não obriga debaixo de pena de nulidade, quando a lei civil estabelecer outra forma e quiser que, em virtude disto, seja válido o matrimônio. Mentira!
 
72º Foi Bonifácio VIII o primeiro que declarou que o voto de castidade, pronunciado no ato da ordenação, tornava nulo o matrimônio. Mentira!
 
73º Um contrato meramente civil pode, entre os cristãos, tornar-se um verdadeiro matrimônio; e é falso ou que o contrato matrimonial entre os cristãos sempre seja Sacramento, ou que esse contrato seja nulo, se não houver Sacramento. Mentira!
 
74º As causas matrimoniais e esponsalícias pertencem, por sua natureza, à jurisdição civil. Mentira! N. B. : Há ainda erros a respeito da abolição do celibato dos Clérigos e acerca da preferência do estado do matrimônio e sobre a virgindade.
 
IX. Erros acerca do Principado Civil do Pontífice Romano
75º Os filhos da Igreja cristã e católica discutem entre si acerca da compatibilidade da realeza temporal com o poder espiritual. Mentira!
 
76º A ab-rogação do poder temporal que possui a Sé Apostólica contribuiria muito para a felicidade e liberdade da Igreja. Mentira! N. B. : Além desses erros, explicitamente apontados, há muitos outros que implicitamente são reprovados pela doutrina já proposta e estabelecida a respeito do Principado do Pontífice Romano; a qual todos os católicos obrigatoriamente devem professar.
 
77º Na nossa época já não é útil que a Religião Católica seja tida como a única Religião do Estado, com exclusão de quaisquer outros cultos. Mentira!
 
78º Por isso louvavelmente determinaram as leis, em alguns países católicos, que aos que para aí emigram seja lícito o exercício público de qualquer culto próprio. Mentira!
 
79º É falso que a liberdade civil de todos os cultos e o pleno poder concedido a todos de manifestarem clara e publicamente as suas opiniões e pensamentos produza corrupção dos costumes e dos espíritos dos povos, como contribua para a propagação da peste do Indiferentismo. Mentira!
 
80º O Pontífice Romano pode e deve conciliar-se e transigir com o progresso, com o Liberalismo e com a Civilização moderna. Mentira!
 
     Tomamos esta tradução do Sílabo de Antônio Secioso Moreira de Sá: "O Zuavo da Liberdade", pp. 224-238 – Rio de Janeiro, Tipografia do "Apóstolo". 1872 – Diz o autor que a tradução, por ordem do Ex.mo Sr. D. Pedro Maria de Lacerda, então Bispo do Rio de Janeiro, foi corrigida em vários pontos à vista do texto latino.(fim)
 
     Até aqui as inserções foram retiradas do site Montfort. Por elas o leitor pode com toda certeza retirar uma síntese do pensamento moderno, relativista e racionalista que impera  no mundo de hoje, onde tudo que é mistério de Fé é extirpado – é obrigado a submeter-se à razão – para submeter a moral e a Lei de Deus, ao homem e ao poder civil. Na verdade, este projeto está em curso, e em todo mundo as casas legislativas estão sorrateiramente criando leis que permitem ao estado interferir diretamente na Igreja, determinando como lei humana, tudo aquilo que os católicos devem pr
aticar em sua religião. Estas Leis são preparadas ardilosamente antes do advento do anticristo, porque elas favorecerão quando da implantação da lei marcial, em todo mundo, com direito a pena capital sumária a todos os que se negarem a acatar no “novo catecismo” – negro catecismo – já pronto e editado, como já mostramos aqui.
 
     Um exemplo é a lei Garotinho, no Rio de janeiro, que se implementada proíbe os seminários católicos de deixarem de admitir



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