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25/09/2008
Os anti-dogma


Igreja - Os anti-dogma
25/09/2008 09:20:13

Igreja - Os anti-dogma


Os anti-dogma
 
Um dos insultos preferidos, entre tantos que são dirigidos aos católicos e à Santa Madre Igreja atualmente, é acusar-nos de dogmatismo. Há muito, deixou de ser uma característica essencial da fé cristã, para se tornar uma grave acusação:
 
“Não gosto da Igreja Católica porque é dogmática”.
“Você acredita em dogmas!”
“O dogmatismo afundou a Igreja e a faz perder fiéis no mundo inteiro”.
 
Será que isso é verdade? Ser dogmático é mesmo um defeito do qual temos que nos livrar? Mas afinal de contas o que é ser uma pessoa dogmática? Ou melhor formulando a pergunta, o que é um dogma?
 
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina: §88 O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.

Então, dessa explicação podemos ver que os dogmas são verdades irrevogáveis de fé. Jamais poderão ser mudados. Assim, todos os dogmas da Igreja Católica são: ou verdades contidas na Revelação divina (a Bíblia) ou verdades que com estas tem uma conexão necessária. Os dogmas marianos são exemplos de verdades que tem uma conexão necessária com as verdades contidas na Revelação divina.

Jesus já afirmava: “Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” (Mc. 13,31).

Assim também são os dogmas da Igreja Católica. São verdades de fé. São irrevogáveis, pois como são expressões da Revelação divina, jamais poderão ser mudadas, pois Deus não se desmente e não se contradiz. E também não se corrige e muito menos se adapta à moda ou aos costumes dos fiéis, a cada época.

Mas hoje em dia, muitos católicos desconhecem os dogmas da Santa Madre Igreja. E não compreendem que um católico tem o dever de conhecê-los, pois são pilares que sustentam a fé católica.

Neste site, em você encontrará todos os dogmas atuais da nossa Igreja.
Mas se os dogmas são pilares que sustentam a fé católica, se os dogmas são verdades irrevogáveis de fé, por que tantas pessoas os recusam e acham que eles são maus e errados?

Infelizmente, isto é um sinal gravíssimo de apostasia. É um sinal dos tempos.
Os anti-dogmas, antes de rejeitar os dogmas, rejeitam a Deus, a Jesus, a Bíblia e a Igreja Católica. Rejeitam as verdades de salvação, para se jogarem em caminhos de perdição. Querem fazer uma igreja a seu gosto, onde tudo lhes é permitido, onde não há justiça, não há pecado, não há inferno.

Assim, pensam que abolindo os dogmas, poderão abolir também os castigos divinos, já que aboliram as leis e as regras que Deus nos deixou... e tentar ficar em paz com suas consciências.

Ledo engano. Quem rejeita os dogmas?

A totalidade das pessoas que rejeitam os dogmas são pessoas que com toda certeza vivem negando um ou vários deles por motivos pessoais. Isso é óbvio e lógico. Querem acreditar em qualquer coisa que não os faça refrear suas vontades, seus instintos, seu comportamento, porque os dogmas nada mais fazem do que nos conscientizar de que realmente há um Deus no céu, que nos ama, e que o único caminho possível para o homem encontrá-Lo é o caminho da aceitação da cruz, do sofrimento, e apenas dentro da Igreja Católica, com os sacramentos e Nossa Senhora.

Talvez porque seja uma realidade intocável, e para alguns, pouco prática, as pessoas pensem que pode ser mudada à vontade. Em matemática, 2+2 são 4. Sempre vai ser. Não há argumento que seja capaz de derrubar isso. Espiritualmente falando, assim acontece com os dogmas. Por exemplo, com os dogmas sobre os novíssimos: há um céu, há um purgatório e há um inferno.

Também não há como mudar isso. Podemos argumentar o quanto quisermos, mas o céu não mudará um milímetro de lugar por causa do nosso ac
hismo. Continuará tudo lá. Mas isso não é algo tão palpável como a constatação de que 2+2=4, por isso pode parecer dar a impressão de ser algo imposto sem provas de veracidade.
Deus nos deu o livre-arbítrio. Precisamos acreditar. Mas a partir do momento que acreditamos, também concordamos que há diretrizes que regem e direcionam corretamente a nossa crença. Não é acreditar em algo difuso, algo desconhecido. É um modo de termos algo concreto em nossa vida espiritual.

Assim, a Igreja Católica firmou os dogmas através de séculos de estudos, de oração e de discernimento do Espírito Santo. E ninguém mais que a Igreja poderia defini-los, pois foi a ela a quem Jesus deu plena autoridade:

Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt 16,19) Isso não quer dizer que é dado à Igreja formular qualquer tipo de conceito, sem o amparo nas Escrituras: ela somente formulará um dogma, caso ele seja realmente um conceito eterno e imutável. E somente Pedro tem este direito, de ligar aqui, para confirmar a aceitação do Céu.

E mais ainda, confirmou que estaria com a Igreja até o fim dos tempos:
Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 19-20)
Assim sendo, podemos perceber que quem se recusa a crer e a viver de acordo com os dogmas da Igreja, está rejeitando o próprio Jesus Cristo. E isso pode ser uma opção consciente ou inconsciente.

Infelizmente, muitos católicos de hoje não fazem idéia do que sejam os dogmas, pensam que é algo muito difícil de se aprender, que é algo que só serve para os teólogos discutirem. E não é assim!

Toda vez que você reza uma Ave-Maria, está afirmando um dogma. O dogma da maternidade divina de Maria. “Santa Maria, Mãe de Deus...” Você reza o Credo e confirma verdades eternas e imutáveis, pois jamais poderão ser alteradas. São Dogmas de nossa fé. Para ser católico então, é preciso aceitá-los sem discussão. Ou seja: nunca mais, enquanto a terra existir, se poderá sequer discutir se isso é ou não Dogma de fé.

Procuremos conhecer bem os dogmas. Decorá-los e ensinarmos aos nossos irmãos que ainda não sabem. Muitos santos deram suas vidas para defendê-los. Não podemos desprezar e desconhecer os dogmas. Pois se não sabemos nem no que acreditamos, nossa fé é vã.

Os anti-dogma, ao rejeitarem estas verdades de fé conscientemente, tornam-se hereges. E automaticamente estão fora da comunhão com a Igreja Católica. E claro, também os adeptos das seitas protestantes nos atacam a este respeito, até dizendo que os dogmas dificultam a nossa aproximação...

Bem, a verdade é a seguinte: jamais haverá união das Igrejas, sem ser em torno de toda a verdade revelada. E isso inclui a aceitação da parte deles, de todos os dogmas da Igreja Católica, sem a falta de um só. Isso porque JAMAIS a união perfeita se fará em cima de meias verdades ou da revelação incompleta. Afinal, ninguém entra no Céu sem aceitá-los plenamente. Os protestantes, todos eles, tão logo pisam no outro lado da luz, percebem isso claramente: erramos! Fomos tolos!

Não é assim em qualquer entidade civil à qual nos filiamos? Se nos sujeitamos a pertencer a um grupo, temos que conhecer suas regras e agir de acordo com elas. Isso é requisito básico para a vida em sociedade. Se não queremos obedecer as diretrizes que nos são impostas, temos que nos afastar do grupo.

Um exemplo, se eu monto um clube de alpinismo, não posso exigir que se mudem as regras e que ele se complete com um clube de hipismo. Por
que não há como subir o Everest a cavalo. Da mesma forma, não se pode chegar ao Céu crendo em apenas meias verdades, ou naquilo que EU achar que deve ser.

Mas é praticamente só na Igreja Católica onde verificamos que essa premissa lógica não funciona. As pessoas que não concordam com as diretrizes da Igreja não pretendem sair e ser coerentes com suas próprias opiniões, mas pretendem se impor e mudar uma doutrina de dois mil anos. E usam para isso de falsos teólogos modernistas, que tentam inclusive impor seus conceitos errôneos pregando um falso ecumenismo mentiroso, pois une a todos no erro.

Como se os tais fossem melhores do que os grandes santos e Pais da Igreja. Que os santos padres e que firmaram estas verdades. Como se elas fossem melhores e mais inteligentes, mais interessadas no nosso bem-estar espiritual do que o próprio Jesus Cristo. Jesus não sabia o que estava fazendo quando deu autoridade à Igreja?

Sim, é isso que elas querem fazer crer. Querem corrigir até Deus. E isto nada mais que o pecado de Lúcifer. O pecado do orgulho. No fundo querem mesmo é fazer a Igreja cair em contradição, porque se derrubarem um dogma, derrubam ao Papa que o instituiu, e conseqüentemente derrubam sua infalibilidade. Partem então a rocha sobre a qual está firmada a Igreja.
É o que desejam, mas não conseguirão!

Infelizmente, num mundo onde o relativismo impera, onde cada um tem licença de fazer o que acha mais certo, seguindo à risca as palavras do bruxo satânico Aleister Crowley: “faze o que tu queres, há de ser tudo a lei”, a Igreja Católica não pode continuar com suas verdades eternas, pois desagrada a aqueles que já foram enfeitiçados pelo orgulho de satã.

Eles se sentem pessoalmente ofendidos quando se deparam com alguém que segue fielmente a palavra de Deus, pois tal comportamento grita no mais fundo das suas consciências. Principalmente aquelas consciências que sabem que estão agindo errado, e que se atiram insanamente contra Deus.

A Lei de Deus está impressa em nossos corações. Não é derrubando os dogmas da Igreja que isso será abolido. Há um Deus no céu, um Deus único, sem princípio nem fim, que é Pai Criador de tudo que existe, com o Filho e o Espírito Santo.

Vemos que hoje acontece o império da mentira, e sabemos que, por um breve tempo, os anti-dogma acharão que venceram. Pensarão que conseguiram seu intento. Mas perceberão que a voz da consciência ninguém cala. Pois é a própria voz de Deus falando em nossos corações. E Deus não pode ser calado por decretos e achismos.

E Suas verdades são eternas, são dogmas. Quer nós concordemos com elas, ou não.

Maria


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