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31/08/2006
Não prevalecerão!


A Igreja - 17 Não prevalecerão!
A Igreja - 17 Não prevalecerão!

2060828 NÃO PREVALECERÃO
 
     Está dito em II Tes 2, 11 Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. Também está em II Pe 2, 2 Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado. Ainda em 2ª Tim 4, 3 Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. 4 Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.
 
     Que poder este? Qual o erro? Está também em II Tes 2, 9 A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores... 12 Desse modo serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. São Paulo nos alertava então que chegaríamos a um tempo, onde os homens, sedentos por novidades, se apartariam da verdade, por não mais suportarem a verdadeira e sã doutrina de salvação da Igreja Católica. Seriam guiados por falsos mestres, que dirigidos por satanás, disseminariam calunias contra a Igreja e a Verdade, acreditando em fábulas, nada mais que heresias.
 
     Não é preciso dizer que chegamos neste tempo. Como chegamos a isto? Na aparição de Lá Sallete, em 1846, Nossa Senhora falou que a partir de 1864 seriam soltos muitos demônios sobre a terra, e estes provocariam grandes estragos entre os homens. De fato, durante quase dois milênios o inferno havia tentado destruir a Igreja a custa do poder dos exércitos, dos mártires, primeiro com Roma, depois com o Império Otomano, e sempre com suas inumeráveis heresias, que visavam destruir a fé, e arrasar a Igreja.
 
     Na realidade o inferno percebeu que nada disso adiantava, porque um poder supremo mantinha a Igreja de pé, embora todos os ventos e tempestades que enviasse contra ela. Este poder entre nós é sem dúvida a presença real de Jesus na Eucaristia, a forma que Ele escolheu para estar em nosso meio, até a consumação dos séculos. E assim, já antes de 1864, grandes bruxos e sacerdotes do demônio tramavam nas trevas, novas formas de destruir a Igreja, porque sabiam que somente acabando com ela, conseguiriam entregar o mundo nas mãos de Lúcifer.
 
     Sua primeira ação foi adentrar na Companhia de Jesus para descobrir seus métodos, e destruí-la a partir de seu interior. E o conseguiram em parte! Tendo dado certo este plano, com a visível perda de poder dos padres Jesuítas, o passo seguinte foi adentrar na própri
a Igreja. Mesmo sabendo que ela é indestrutível, eles não se deram por vencidos e nesta altura já sabiam que toda sua fortaleza partia da da Sagrada Eucaristia: sem destruí-la, não conseguiriam jamais o principal que seria tomar a Igreja de assalto, elegendo um antipapa, que assim poderia introduzir na Igreja todas as modificações necessárias, para juntá-la a religião universal, onde Lúcifer seria o deus.
 
     Era então preciso primeiro destruir a Santa Missa. Era preciso descaracterizá-la como Sacrifício e era preciso acabar com aquele rito salutar. E já desde os finais do século IXX, grandes bruxos e magos do inferno, começaram a tramar pela queda da Eucaristia, lutando pela comunhão na mão, e por sua distribuição por leigos como simples pão. Milhares de reuniões e outras tantas horas de planejamento, acabaram por estabelecer um ardiloso plano de infiltração na Igreja, buscando entregá-la ao demônio.
 
     Nos dois textos – Antiapóstolo – que coloquei no site, o leitor pode acompanhar com perfeita clareza cada passo da programação dos bruxos do inferno, infiltrados dentro da nossa Igreja – pasmem – e viu que uma enormidade destes projetos já foi implementada. Já estão sendo aplicados na Igreja, e não diretamente pelo antipapa, mas sim por nossos bons sacerdotes, que – orgulhosa e infelizmente – não se dão conta de que servem de bucha de canhão ao inferno, e que com isso os usa contra a própria Igreja.
  
    Eles, de fato, não aceitam sequer pensar que estão errados e parecem ter vergonha da verdade, fogem do rito antigo e eficaz, enfim, do que é bom para a nossa salvação eterna. Nos textos, se pode ver que existem milhares de pessoas infiltradas pelos planejadores de Lúcifer dentro da Igreja e que tais pessoas somam cargos de alta patente na hierarquia tendo, portanto, condições de mando. E se mandam, podem mandar fazer errado!
 
     Certo dia, eu perguntei a um bom sacerdote amigo, já falecido e hoje no Céu, se ele acreditava que existissem estes agentes do mal infiltrados na Igreja e ele foi seco e taxativo: deveria ser excomungado da Igreja, a pessoa que sequer levantasse esta hipótese! Bem, agora que ele está no Céu e bem informado, deve pensar diferente! Mas a cegueira dele então serve para nos indicar a cegueira dos padres ainda vivos, e também de bilhões de leigos, que simplesmente não conseguem discernir o perigo destes tempos malditos, e o caos que tais modificações diabólicas estão acarretando na Igreja.
 
     Como São Paulo nos alertou acima, eles acolheram mestres de satanás, em geral ardilosos mestres protestantes, que lhes impingem tais mudanças como necessárias, mal sabendo que isso – antes de atrair os fiéis – os afastam da Igreja. A prova é o contínuo esvaziamento dos templos, a diminuição assustadora na freqüência dominical, e o desprezo categórico dos fiéis pelos Sacramentos, especialmente o da Confissão.
 
     Ainda sobre os textos, foi possível perceber que duas coisas contribuíram grandemente para que tivéssemos chegado a este estado deplorável de coisas, com a previsão de que em breve chegaremos ao abismo final e inimaginável: Um delas foi a ambigüidade dos textos do Concílio, que permitiu a padres e leigos diferentes interpretações. Isso em parte derrubou a unidade, porque a verdade não pode ser expressa por artifícios de uma linguagem dúbia! Ela sempre deve ser direta, taxativa, conclusiva e sem possibilidade de outras interpretações. De fato, meia verdade é sempre uma grande mentira!
 
    Vejam este texto ambíguo, quer dizer não conclusivo e falso: Pois a liturgia é feita de elementos imutáveis divinamente instituídos, e de elementos sujeitos à mudança. Estes últimos não apenas podem ser modificados, mas devem ser modificados com o passar do tempo, se eles sofreram de intrusão de algo fora da harmonia com a natureza interna da liturgia ou se tornaram menos apropriados. Vejam a premissa inicial é mentirosa, quando afirma que a liturgia é composta de elementos sujeitos a mudança! A Liturgia da Missa é composta apenas de elementos imutáveis, divinamente instituídos, para que conservem sua eficácia, e produzam bons frutos. O resto que vem é mentira!
 
     E foi isso que levou muitos padres a partir para experiências deletérias, introduzindo não somente mudanças no rito e nas palavras, mas até uma série de Missas novas, totalmente discordantes do Missal, e, portanto sem qualquer fruto. Ponto para o diabo! Este acima é apenas um exemplo do “espírito do Concílio”, que foi considerado pelos planejadores do inferno como uma vitória, porque embora não tenham sido eles – os que estavam infiltrados nas comissões – a produzirem os textos finais, conseguiram mesmo assim produzir textos confusos passíveis de diferentes interpretações e mudanças. Com isso eles estão conseguindo – porque continuam agindo furiosamente – vencer na aplicação das normas conciliares, que seguem distorcidas e estão levando ao caos.
 
     Mas, certamente, a maior vitória de satanás contra a Igreja se deu quanto à Missa atual, a Missa Nova, rezada em língua vernácula. Sob a alegação de que as pessoas não entendiam o latim – Deus é que deve entender não as pessoas, que nunca entenderão – esta língua foi substituída pela língua pátria, o que permitiu aos seus artífices introduzir uma série de alterações destruidoras da Liturgia da Missa. Até porque esta “Missa Novus Ordo” foi escrita por cinco pastores protestantes e um rabino judeu, sob a batuta dos cardeais Anibale Bugnini e Virgilio Noé, que os pagaram para isso.
 
     Vejam: eu não me oponho, de forma nenhuma, contra o Concílio Vaticano II, que foi válido, convocado e encerrado validamente conforme as leis canônicas. Da mesma forma, não me oponho, de forma alguma, à Nova Missa, porque pessoalmente dela tenho recebido inumeráveis frutos, pois para mim, basta que o sacerdote proclame, na pessoa de Cristo: “Isto é Meu Corpo” e “Isto é Meu Sangue”, para que aconteça ali o mais assombroso dos milagres. Mas, por forças que não consigo explicar, sinto que existe um abismo entre os frutos reais desta Missa e da Antiga, a de Pio V.
 
     Na realidade a Missa é todo um rito conjunto e um crescendo sublime. Cada passagem da liturgia tem um significado divino e excelso, que a torna – em seu conjunto – na rememoração do Sacrifício Redentor de Cristo, e isso acontecia realmente, pelo rito antigo. E disso a Igreja Católica jamais poderá abdicar, seja em que ecumenismo for. Mas nesta nova liturgia, elementos chaves foram retirados, o sentido das palavras foi esperta e ardilosamente subvertido, para que não provoque mais os mesmos e esplendorosos efeitos de graça anteriores, antes para que ela mais se aproxime do rito protestante de simples ceia de despedida. A prova é que – pelo nosso Movimento soubemos – o Purgatório se abarrotou imediatamente. Esta nova Missa, quase fez secar o rio de graças!
 
     Vejam algumas observações de eminentes protestantes, à respeito da Missa Nova: "As comunidades não católicas
poderão celebrar a Santa Ceia com as mesmas orações que a Igreja católica
[da Nova Missa] : teologicamente, isto é possível"." (Max Thurian, pastor protestante de Taizé). Outra: "As novas orações eucarísticas [da Missa Nova] apresentam uma estrutura que está conforme a missa luterana.."(Roger Schutz, pastor protestante de Taizé) "As novas orações litúrgicas [da Missa Nova de Paulo VI] deixaram cair a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido a Deus." (" De uma das mais importantes revista dos protestantes", citada por Jean Guitton no jornal "la Croix" de 10/12/969).
 
     Isso diz tudo! Se a Missa Católica atual está de acordo com a dos protestantes, então temos aí a prova de que ela realmente foi programada por eminentes protestantes. Em http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20051221112932&lang=bra > você encontrará os nomes dos pastores protestantes, que foram aceitos pela Igreja Católica como “observadores”, e suas fotos. E aqui, como simples leigo, não consigo entender o motivo pelo qual nossa Igreja, em uma reunião tão importante como é um Concílio, precisa da presença de pastores protestantes, rabinos e outros mais. Não seria o mesmo que trazer os lobos para dentro do redil? Quem os trouxe? Os maus!
 
     Dentro deste mesmo espírito maldito, surge o falso ecumenismo – como outra semente daninha do diabo – a aproximação vendida, forçada e bandida com outras religiões e os protestantes. Esta deletéria praga – falso do falso ecumenismo – é certamente a madre possessa da aplicação das heresias. Que acontece? Desde sempre, como é desejo de Deus, e já como Jesus nos disse: “sejam um só, como Eu e o Pai somos um”, a Igreja buscou caminhar na unidade. Entretanto, hoje milhares de denominações ditas cristãs, se esparramam como pasta negra pela terra, conturbando e contaminando tudo onde encostam, dilacerando assim, cada dia mais, esta unidade tão sonhada por Jesus.
 
     Notadamente após o Concílio – e insuflada pelos agentes do inferno, como se viu – começou a se falar em ecumenismo, em união de todas as Igrejas, e instituíram-se, por ordem do Santo Padre, comissões inter-religiosas de estudos, visando esta unidade. Isso em todo mundo, e também aqui no Brasil. Mas a ordem central do Papa era esta: todo ecumenismo, que não vise o retorno dos irmãos separados à verdade, é falso. Portanto, isso implica em que a Igreja Católica não estava posta a venda, jamais, e que nenhuma de sua Doutrina e seus Dogmas, poderia ser objeto de negociação. Nós jamais poderíamos renegar o sagrado e o Divino, em nome de uma falsa união pela mentira.
 
     Ora, para começar isso é muito difícil! Numa assembléia qualquer, quando um dos lados permanece irredutível, ou quando se apresenta à discussão com cláusulas pétreas, irredutíveis – como o caso dos dogmas da Igreja – dificilmente se podem avançar alguns centímetros em busca do consenso. Então surgiu o primeiro grande blefe do inferno: fiquemos com o que nos une, e o diabo que fique com o que nos desune! Isso é sem dúvida uma frase deletéria – embora pareça bon
ita – porque nela esta embutida a capitulação da Igreja Católica frente aos cismáticos hereges, porque jamais se viu qualquer outra denominação dita cristã, que alguma delas tivesse dado um só passo atrás em suas posições heréticas: somente a Igreja Católica cedeu! E tanto cedeu que está se despindo se desqualificando e se preparando para o advento do antipapa.
 
     E assim, o diabo está ficando com tudo! Em verdade, qualquer ecumenismo somente pode ser tratado com pessoas que participam de uma mesma idéia central. Neste caso, o Evangelho, a pessoa de Jesus nosso Deus é este ponto comum. Isso, de partida, exclui do caminho ecumenista, todos os espíritas que lidam com o demônio, os budistas que sequer têm um Deus, e igualmente os maometanos que consideram Jesus uma pessoa qualquer. Como estes se mantêm apenas respeito e boa vizinhança, jamais diálogo ecumênico.
 
     Em verdade, com o falso ecumenismo a Igreja começou a despir-se do Sagrado, e a vestir o profano. Trocou o divino pelo humano! Devagar, mas ao mesmo tempo com fúria incontida os padres passaram a evitar todo tipo de coisa que pudesse “desagradar” aos “irmãos protestantes”, e segue hoje. Tira-se o sacrário, porque eles – as seitas – não acreditam na presença real de Cristo na Eucaristia! Tiram-se as imagens de santos, porque os protestantes não as aprovam! A Missa é tratada aos poucos como simples ceia conforme o gosto dos protestantes, e o seu sentido Sacrifical é derrubado, é cuspido e blasfemado, em troca de uma simples comemoração festiva entre “irmãos que se amam”.
 
     Nada que possa causar xiliques aos protestantes deve ser dito, usado ou pregado. Por exemplo, tão logo se fale que o Papa Bento XVI irá promulgar os dois dogmas Marianos – Medianeira e Co-redentora – imediatamente os escritores do inferno se alarmam e apontam o rifle protestante contra a Igreja, dizendo que isso atrapalhará a unificação! Mas, espera ai: unificação em torno da Igreja divina de Pedro, ou da igreja humana de Lutero? Unificação em torno da verdade de Jesus, ou da mentira protestante de Calvino? Sim, porque eles querem apenas que a Igreja Católica ceda, porque o demônio sabe muito bem que no dia em que o Papa verdadeiro ceder em um só ponto da doutrina eterna, o resto inteiro cairá por si só! Por ali o maligno entra e como verme furioso destrói o resto!
 
     Se Jesus tivesse tido o mesmo comportamento entreguista em relação à fé frente aos rebeldes e maus fariseus, se tivesse falado da verdade com a mesma tibieza destes falsos ecumenistas, certamente sua religião não sobreviveria a Sua Morte na Cruz. Da mesma forma a Igreja criada por Ele: se agora abrir espaços para a mentira, se em troca de uma falsa unidade entregar seus dogmas mais preciosos, seus tesouros mais caros, sua Liturgia, certamente ela não resistirá ao próximo Calvário que virá para, antes de Jesus. E isso não sou eu quem afirma e sim o nosso Catecismo, como está no nº 675:
 
     “Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra, desvendará o “mistério da iniqüidade (II Tes) sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura suprema é a do Anticristo, isto é, de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias que veio em carne”.
 
     Mas é por isso que milhares de padres odeiam o Catecismo! Porque fala a verdade! Porque ensina a verdade, da verdadeira Igreja, e eles querem viver sua própria verdade, sua falsa teologia de origem protes
tante e apóstata. Tudo isto, também está previsto nas Sagradas Escrituras. Os falsos pastores que hoje conduzem a Igreja ao abismo, eles e todos os hereges não serão jamais capazes de derrubar esta passagem da mesma Bíblia que diz em Mateus 16, 18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
 
     Nós leigos, pequenos, estamos ficando como ovelhas sem pastor. Na minha cidade, por uma graça do Altíssimo ainda temos o Sacrário no centro da Igreja e pela configuração dela, acho que dali não sairá tão cedo. Também, salvo pequenas divergências, nossos bons padres celebram normalmente, sem esta sanha maldita de mudar, de quebrar o rito o que certamente produz ainda bons frutos. Entretanto, mesmo aqui, e com bons padres, é bem visível o esvaziamento dominical da Igreja, que, a bem da verdade, deveria estar sempre cheia – sábado e Domingo – caso todos cumprissem o dia de preceito.
 
     Jesus também disse em Mateus 16, 19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. E a Igreja ligou na terra um mandamento que diz: Assistir Missa inteira, aos Domingos e festas de guarda! Então é ordem, e está ligada no Céu! Deus a tem por ciúme, e cobrará caro de todos aqueles que a isso desobedecem. Mesmo que esta Missa já não produza os frutos coletivos da Missa antiga, ainda assim é fonte de bênção infinita para todos aqueles que a vivem – Missa se vive com a alma – em estado de graça.
 
     De fato, se todos os católicos vivessem, com amor sua Missa, embora tudo o que já despiram dela de santo e sagrado, nada faria descer a Igreja aos abismos como está hoje. Mais que isso, a fera continuaria desmoralizada e cada vez mais em desespero. Mas que temos hoje? Tripudiam os maus sobre um quase cadáver, porque de todos os lados partem ataques infames e mentiras contra Igreja, nas quais milhares de maus católicos incautos passam a acreditar. E dela se distanciam! E passam a ser falsos católicos, de batismo, de casamento e de enterro, as únicas ocasiões em que adentram uma igreja.
 
     Batizar para que, se não cumprem este Santo Sacramento nem vivem o compromisso de fé que naquele dia assumiram diante de Deus quanto a seus filhos? Casar para que na Igreja, se depois levam uma vida onde o sexo e o mundo são mais importantes – quem sabe já antes – eis que as milhões de separações atestam claramente que não houve a bênção de Deus, pois fizeram do sacramento uma farsa. Enfim, enterrar falecidos com a fórmula cristã para que, se na vida viveram como pagãos, quase hereges, longe dos Sacramentos, distantes da Igreja, e muito aquém daquilo que Jesus nos pediu?
 
     Assim, a maioria das mudanças que hoje estão acontecendo dentro da Igreja, de seu rito litúrgico e das suas normas, não procede do santo Padre do Papa, e sim da besta que tem dois chifres como um cordeiro, mas fala como um dragão (Ap 13, 11). Fala pelo dragão! O leitor pode ver isso passo a passo, nos 34 itens que apresentamos no texto anterior e não preciso mais repetir. Tudo isso se deve a cegueira dos fiéis e especialmente do clero. Dos primeiros a falta de oração que os podia manter a salvo, dos segundos, também a falta de oração, para que o Espírito Santo pudesse neles agir e lhes revelar este assalto.
 
     No fundo está um orgulho arrogante e semente de satanás, que faz muitos padres crer que um leigo, não teólogo, jamais os poderá alertar, quanto mais instruir. Por outro lado, a cegueira espiritual, a catarata avançada que lhes obstrui a me
nte, em especial ao acharem que quando uma pessoa porta o título de doutor, ou teólogo, não pode errar ou não os pode estar enganando, faz parte daquela operação do erro mencionada por São Paulo, o poder diabólico que o engana e veda ao entendimento. Por isso eles desprezam e matam os profetas e apedrejam a aqueles que Deus lhes envia. Mas Jesus diz muito bem nesta passagem: ai de ti Jerusalém!... Ai dos que adotam falsos mestres e falsos teólogos!
 
     Eu coloco tudo isso como um lamento de leigo sentido! Jamais, porém com intuito de amedrontar aos nossos amigos e leitores. Porque, realmente não devemos temer e é como me disse uma leitora: Li os textos – antiprofeta 1 e 2 – é de doer, é de chorar. Uma Igreja tão linda, nascida  do sangue de  Deus! Com tantos tesouros,  sacramentos, indulgências,  Santa Missa,  Eucaristia!!! Temos Deus no meio de nós!! E que Mãe que  nós temos!!! Deus seja louvado!  Que Jesus, Maria e José nos abençoe  para correspondermos ao infinito Amor! Temos a  Maravilha do Sacrário!!! Que Mistério lindo, consolador,  confortador!!! Deus é bom. Deus seja louvado!!!
 
     O sentido é apenas fazer com que o leitor compreenda a origem e a fonte do abismo em que estamos metidos, e por outro lado, se compenetre da força e da proteção de nosso Deus, que tem vencido a todas as batalhas. De fato, são milhares hoje os adversários e inimigos que se atiram contra a Igreja, mas eles se batem em vão contra a Rocha de Pedro, a pedra posta por Deus em Sião, pois está profetizado que todos aqueles que se baterem contra ela serão despedaçados, sejam homens ou demônios, pois está escrito:
 
     1ª Pedro 2, 6 ... Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida, preciosa: quem nela puser sua confiança não será confundido (Is 28,16). 7 Para vós, portanto, que tendes crido, cabe a honra. Mas, para os incrédulos, a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular, uma pedra de tropeço, uma pedra de escândalo (Sl 117,22; Is 8,14). 8 Nela tropeçam porque não obedecem à palavra; e realmente era tal o seu destino. 9 Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes Daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa.
 
     Nós todos somos chamados a ser luz, a ser semente de esperança, porque a vitória virá sem dúvida, mesmo que – ainda por um tempo – a Igreja afunde mais e mais. Porque sempre temos dito: Lúcifer sabe perfeitamente que nunca vencerá a Deus, nem a Igreja. Mas isso, de certo modo, o conformaria depois pelos séculos sem fim, porque ele se dirá a si: eu sabia que não tinha chances! Mas para que se prove eternamente o infinito poder de Deus sobre este anjo rebelde, é preciso que as coisas cheguem a tal ponto, em que ele diga: venci a Deus! Ele precisa ter esta certeza absoluta! E Deus fará chegar a isto!
 
     Então, como num sopro, numa fração de segundos, todo o seu império ruirá como um castelo de areia sepultado por um tsunami. Não somente isso, também é preciso que ele se sinta completamente dono do coração do homem, e finalmente seu deus. Então, o mesmo sopro vindo do Espírito Santo, haverá de roubar-lhe bilhões de almas, sem com isso afrontar-lhes o livre arbítrio, porque elas voltarão a Deus pelo Amor. E iss
o irá aumentar, e multiplicar em milhões seu sofrimento eterno, porque Deus está dispondo as coisas de tal forma, que será a simples criatura humana, o vencedor do grande Lúcifer.
 
     Não somente isto e notem bem: hoje, não creio que mais de 1% da humanidade ainda reze com fé, seja fiel à Igreja Católica, siga com amor os mandamentos, ame e viva os Sacramentos, sendo plenamente obediente ao Santo Padre, o papa Bento XVI. Isso quer dizer que é diminuto o exército de Deus, comparado ao assombroso aparato que está posto diante de nós pelo exército das trevas. Mas serão estes poucos fiéis devotos de Maria, nossa querida Mãe, os que a verão esmagar a cabeça da serpente infernal.
 
    A Igreja Católica – passadas todas estas coisas – será a única entidade da terra, que ainda estará de pé. Podem ruir seus templos, podem ser arrasados seus santuários, pode desaparecer completamente seu patrimônio físico, pode parecer que ela esteja sem um fiel sequer, ainda assim, aquele pouco que sobrar dela, derrotará as trevas infernais. Tudo o mais irá desfazer-se em pó, para que dele não reste memória. A humildade derrotará o orgulho! A simplicidade derrubará a falsa teologia! O podre cairá! O amor vencerá sempre!
Arnaldo



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