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28/08/2007
O abraço do Rosário


Maria - O abraço do Rosário
28/08/2007 16:16:36
Maria - O abraço do Rosário

O ABRAÇO DO ROSÁRIO
(Artigo escrito em 17/10/2002 – Adaptado em 08/2007)
Não deixe de ler até o fim, você gostará
 
   Volto a falar de algo que realmente gosto, pois falar sobre o Rosário de Maria me dá um imenso prazer. Quando o Papa João Paulo II, do alto de sua sabedoria, pela luz do Espírito de Deus, sob as graças de Maria, decidiu alterar uma das mais sagradas, mais sublimes e perfeitas orações da Igreja Católica, inalterada por mais de nove séculos de história, meu coração deu pulos de alegria. Isso porque enquanto em suas milhares de aparições Nossa Senhora pede e implora esta oração como forma de evitar os castigos que o mundo receberá se abandonar a Deus, muitos, inclusive de dentro da nossa Igreja, o combatem com verdadeira ferocidade.
 
    A primeira alegria que isso me dá, e que soa como uma ordem, é que o Papa quer que nós rezemos mais. A segunda é que ele reafirma a sua atualidade e importância quando tantos o combatem. A terceira é que, por um ano inteiro, o Rosário virá a se constituir em toda a Igreja, num imenso abraço das famílias católicas em torno desta oração. Haveria melhor opção para prepará-las para o retorno do Senhor Glorioso que vem? A quarta, e não menos importante, é o fato de que ao indicar todo um ano de comemoração especial para o Rosário, isso desarma um pouco os argumentos dos boateiros, em torno de uma possível renuncia do Papa, embora a gente saiba que seus adversários ficarão furiosos.
 
     E ontem mesmo, meditando no Rosário enquanto rezava, e já sabendo por cima que a tal mudança viria, percebi que faz sentido se preencher a lacuna do tempo da vida pública de Jesus, com cinco novos mistérios. Mas isso nós veremos mais adiante. Por hora, quero dizer que a outra alegria que isso me dá, é saber que os tempos continuam sendo dados para que mais pessoas se convertam. Para que mais almas deixem o purgatório, e para que todos nós nos preparemos melhor para o grande momento da 2º Vinda de Jesus, que esperamos para muito em breve naturalmente. Pensando bem, Nossa Senhora tem plena razão quando diz que ninguém de nós ainda está preparado para o que vem. Dá então mais tempo, para a gente rezar mais e se preparar melhor, porque será sem dúvida um grande momento.
 
     Mas eu quero falar é sobre o Rosário. Esta oração, certamente a mais perfeita arma de combate, deste tempo de luta contra o dragão abominável, é com certeza a preferida de Nossa Mãe e Comandante, Maria Santíssima. O que o Papa nos vem proporcionar com a adição de mais cinqüenta Ave Maria, é a possibilidade de aumentarmos a munição de Nossa Mãe, na sua batalha renhida, contra o príncipe das trevas e seus exércitos nefandos. De fato, é emocionante correr os olhos sobre o texto da CARTA APOSTÓLICA ROSÁRIUM VIRGINIS MARIAE de 16/10/2002, editada para comemorar o 24º ano do fecundo pontificado de João Paulo II, que traz a inclusão de mais cinco mistérios ao Rosário – os LUMINOSOS – que destacam os anos da vida pública de Jesus.
 
     Obviamente que deveríamos inserir o texto inteiro da carta para que os leitores pudessem entender melhor o alcance desta medida extraordinária. Mas ele é extremamente longo e bastante prolixo, de modo que se torna inviável. Mas, em princípio, foram introduzidos mais cinco mistérios da vida pública de Jesus centrados em: 1º no seu Batismo no Jordão, 2o na sua auto-revelação nas Bodas de Caná, 3o no seu Anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, 4o na sua Transfiguração e, enfim, 5o na Instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal. São mais cinco pontos de meditação, que a Igreja recomenda sejam rezados nas Quintas feiras.
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     Entre as primeiras perguntas que me fizeram sobre esta inovação, foi se a gente podia confiar que ela realmente vinha do Papa João Paulo II. Ao que respondi, é obvio que sim! Em primeiro lugar, porque pede para rezar uma oração, quando tantos adversários dele o combatem com fúria e desprezam. Em segundo, porque ao invés de diminuir as orações como tem sido tão comum, ela aumenta o volume das preces. Enfim, acho mesmo é que os adversários de Maria devem estar furiosos com esta medida e levaram uma grande derrota. Mas furioso mesmo deve estar Lúcifer, o príncipe negro, maior adversário de Maria, pois isso vai significar mais balas na metralhadora dela. Já hoje de manhã, no silêncio de meu quarto, pude pela primeira vez meditar estes cinco novos mistérios da vitória do Amor.
 
     Isto posto já deveria bastar em si, para o entendimento do leitor. Mas eu gostaria de ir mais adiante, colocando o Rosário, não somente como oração, como arma, e sim como um imenso, um forte, um poderoso abraço de Deus o Pai. A própria configuração do terço, agora quarto, unindo as contas, já denota uma reunião, ligação, aglutinação, em torno de uma força, uma comunhão de orações. Já dissemos em outras vezes, que os gritos dos filhos de Maria, reunidos em torno do Rosário, levam à alucinação completa todo o inferno.
 
     De fato, o Rosário é a oração dos humildes! E a repetitiva e quase monocórdia entonação de uma só e mesma prece, a Ave Maria, intercalada de Pai Nossos, é o maior tormento que se pode dar aos orgulhosos artífices do mal. Para eles, ter que ouvir isso é o sumo tormento. É como aquele antigo suplício da gota de água, eles não suportam. Isso porque a cada Ave Maria que você repete com amor, é como se estivesse dando uma forte martelada na cabeça da serpente – a Mulher te esmagará a cabeça – pois tal som lhe repete sempre esta palavra: a Mulher te esmagará! A Mulher te esmagará! E ele foge!
 
    Mas vejam! O Rosário é mais que isso! Quando falo em abraço de Deus, eu gostaria antes de lembrar o valor de um abraço humano. O leitor, acaso, já se deu conta do quanto é importante dar ou receber um abraço? Mas, não falo de um abraço fingido, mecânico e até interesseiro, tipo abraço político! Ou um daqueles abraços que a madame dá na “amiga” dizendo assim: “quiriiiida com vais”? Mas ao sentir o perfume que a outra usa, diz para si mesma: ui que perfume horroroso! Ou mal encosta nela, com medo de se contaminar! Não é assim que acontece?
 
     Falo de um abraço coração a coração, onde os dois pulsares se unem num só e mesmo contato. Falo num abraço, igual ao da mãe que abraça pela primeira vez ao seu filho recém nascido. Falo do abraço de um jovem pai, que pela primeira vez recebe nos seus braços, até desajeitados, o seu primeiro rebento. Falo deste abraço tão sincero e amigo, que é capaz de trazer lágrimas nos olhos de ambos, não pela força do abraço em si, mas sim pela fascinante emoção que ele transmite. Já sentiu isso? Sabe, é como se você desse ao outro o seu próprio coração! É isso que se deve sentir!
 
     Dizem os entendidos, que, se cada pessoa da terra, por dia, abraçasse a vinte pessoas, com todo o calor, afeto e emoção, o mundo inteiro se transformaria imediatamente. Que nem seriam precisas palavras ou outras ações, apenas um abraço silencioso, mas ardente, de irmão que ama, para irmão que se sente amado e vice e versa. Eu não duvido! Agora mesmo, de São Paulo me telefona uma senhora de idade, a qual encontrei pela primeira vez em nosso último cenáculo na Catedral de Joinville. E ela me disse exatamente assim: tudo foi maravilhoso, foi esplêndido. Eu nunca senti tão forte a presença de Deus. Mas só o abraço que recebi do senhor (?) já teria sido o suficiente. Incrível, não? É isso que eu quero levar ao leitor! Este sentimento de união ao redor do Rosário de Maria!
 
    E pergunto: você pai, você mãe, que tem seu fil
ho ou sua filha drogados, na bebida, ou afastados da fé, acaso já deu nele um abraço tal, como aquela senhora sentiu? Se não deu ainda, não perca tempo e o faça. Mas terá que ser um abraço tal, que ambos, você e seu filho chorem de pura emoção. E quando esta primeira lágrima rolar das faces de ambos, como verdadeiro diamante de pura luz, saiba que é neste exato instante que estará operando a química de Deus, a química do Amor, centelha apenas do Grande abraço do Pai Eterno. Não existe na terra força mais poderosa, nem química mais perfeita. O abraço amoroso entre um pai e um filho, selado com um beijo na face, transmite mais energia e vigor num só ato, que milhares de refeições de uma vida inteira. Eis que a comida física alimenta o corpo, mas que valor terá ela, se a alma estiver morta? Eis ai o alimento da alma, o Amor! 
 
    Um abraço, queridos leitores, quando brota do fundo da alma, ele trás junto o coração. E quando o coração vem junto, vem com ele o Amor, a solda, a liga, o amálgama perfeito que transmite a força de Deus. Na verdade, uma das mais incríveis experiências de minha vida, se deu exatamente com um abraço. Foi neste dia que aprendi o grande valor de um abraço. E se deu quando peguei no colo um menino de uns sete anos, tetraplégico – a mãe quando grávida tomou “garrafadas” para matá-lo no ventre e depois de nascido o abandonou – e que parecia nada mais que um montinho de ossos secos.
 
    Ah, meus amigos, quem não passou por esta experiência deve certamente passar. Ela pode ser o começo de uma verdadeira revolução na sua vida. Eu que estava acostumado a pegar meus cinco filhos no colo, fofinhos, macios, perfeitos, cheirosos e bem cuidados, de repente me vejo com aquele pequeno ser abandonado, seco, retesado, duro, mal cheiroso, mas uma vida, um filho amado de Deus, Senhor meu, foi um golpe monumental em meus sentimentos. De fato, nunca mais fui igual! Aquele abraço quebrou em mim todos os gelos da alma, rompeu todos os tendões de meu orgulho! Ele lacerou completamente todas as minhas resistências e bateu bem no fundo do meu coração. Lá onde a gente faz dormir tantos mil sentimentos que não queremos recordar, porque não nos são convenientes.
 
    Naquele momento, amigos, eu me senti igual a aquela criança, mas nos braços de Deus. Eu senti que, com a minha alma do estado em que estava, se eu caísse nos braços do Pai Eterno naquele instante, eu não seria diferente daquele pobre menino, Marcionei, que ainda hoje está vivo e de rastros se move.  De fato, antes daquele abraço, eu também era duro e fossilizado. Antes de sentir aquele baque horrendo, um verdadeiro terremoto em meu sentimento, eu não passava de um descarado, que me achava alguma coisa, quando nada era. Meu Deus, como aquilo foi benéfico para mim! Tanto que, ainda hoje, quando uma só pontinha de orgulho me acicata, eu volto a lembrar daquele abraço, e volto a sentir nos músculos do meu peito o toque duro daqueles ossos batendo! E meus ouvidos ouvem: eis o que tu és! Um montinho de ossos secos!
 
    Acreditem, é possível sentir a alma das pessoas num só abraço. Noutro dia falei isso para uma senhora e ela me disse: como isso é possível? Eu digo sim, é possível, basta fazer a experiência do verdadeiro abraço. Você está disposto a abraçar um negro, ou a um aidético? Ou a um leproso, como nossos santos o faziam? Pois então imagine agora, neste exato momento, você sendo abraçado pelo Pai Eterno, ou por Jesus, ou Maria! Acaso você está preparado para ser fofinho e cheiroso, ou será um monte de ossos secos? Quero dizer: quando você está com a alma limpa, e assim abraçar com amor verdadeiro, será capaz de sentir o pulsar da alma do outro. Se ela está limpa, se está carregada... Ela também fica dura e tesa como aquele pequenino que um dia abracei.
 
    Agora volto ao Rosário, nada mais que um abraço terno ProductID="em Deus. Quando">em Deus. Quando uma família se une no abraço do Rosário, ela abraça Deus e canta um canto de enternecimento. E se Ele se enternece também nos amacia e desamarra todos os nossos sentimentos. Na verdade, nada pode agradar mais aos ouvidos Eternos da Trindade Santíssima, que ouvir a canção da Ave Maria, entoada por um coro de vozes. A Ave Maria é a canção do infinito! Ela vibra e soa e tange, como um sino afinadíssimo e harmonioso, que aos ouvidos do Eterno O faz embalar como num sono.
     E então Deus Se lembra e sonha, com a Sua mais perfeita Obra. Quando soam nos ares os acordes da Ave Maria, Deus se faz descer aos abismos da humildade única, de Sua Filha perfeita, Sua Mãe Santa e sua Esposa predileta, e ali se deixa encontrar inteiro. De fato, Deus só pode ser achado, porque aqueles que se abismarem na humildade. E quem reza a Ave Maria com o coração é humilde! Quem reza o Rosário é ainda mais! Eis então a fórmula perfeita de encontrar a Deus: Reze o Rosário! Rezem a Ave Maria!
 
     Sabem por que o Pai ama tanto a Ave Maria? Porque Maria foi certamente a obra prima da criação. Aquela criatura ímpar em que Deus colocou tudo o que é possível de bom, de bem e de bondade, de beleza, de ternura, de amor, de dedicação, de afeição, de desprendimento e de humildade, capaz de suportar um ser humano. Ou seja: nem o próprio Deus se poderia superar e fazê-la melhor. Mesmo sendo Deus, porque Ele a Fez para ser Mãe e tabernáculo de seu Filho. Acaso Deus não é um Pai que dá TUDO aos seus filhos?
 
      Mais ainda, e atentem bem: o mais incrível acontecimento já havido nesta terra, desde todos os tempos, foi aquele singelo momento da Encarnação do Verbo, quando São Gabriel anunciou à Virgem Maria que ela seria Mãe de Deus. Nem mesmo o momento da Cruz ou o da Ressurreição foram mais marcantes! Porque a Encarnação foi o começo da nossa redenção, a Cruz e a Ressurreição foram seu epílogo!
 
     Ora, a perfeição infinita de Deus, não somente fez acontecer aquele momento sublime, como também fez colocar na boca do anjo, aquelas palavras mais encantadoras, as mais doces, as mais ternas, capazes de até mesmo embalar seu Coração de Pai. Porque, sabem: naquele momento Deus se sentiu como um verdadeiro Pai. E Ele sabia, que durante os séculos milhões e bilhões, ou trilhões de vezes ele escutaria a mesma cantiga, as mesmas palavras perfeitas – Ave Maria, tu é cheia de graças, Eu estou contigo – cantadas por seus filhos pequenos, os homens, as mulheres e as crianças de todos os tempos.
 
     Porque o Rosário é por excelência a oração dos humildes. Verdadeira Doutrina de vida! Ao irmos contemplando os santos mistérios do nascimento, vida, Paixão, Morte e glorificação do divino Cordeiro de Deus, veremos se descortinar diante de nossos olhos toda uma mensagem de eternidade. Cada Ave Maria que brota das almas – a boca é apenas simples instrumento do coração – é como que uma nota perfeita nas pautas do infinito. E a ela se une o coro singular dos anjos e dos santos do céu, para formar a canção do Amor de Deus, a Sinfonia espetacular do Universo.
 
     De fato, nada suplanta em perfeição a esta canção eterna. Se ao leitor fosse dada um dia a graça, de ouvir esta canção entoada pelas mesmas vozes com que canta o Céu, certamente que iria sentir um desejo tão ardente de ir para lá também, que só a força de Deus o iria reter aqui. E é exatamente porque de tal forma agrada a Deus, é que ela de forma tão assombrosa apavora ao báratro e aos seus eternos moradores. Os demônios odeiam tanto a Ave Maria, não somente porque são inimigos irreconciliáveis de Maria, mas porque esta canção embala o coração do próprio Deus. Sim, também de Jesus!
 
    De fa
to, aqui, na terra, jamais entenderemos a força, o poder, o sentimento que esta oração provoca no coração de Deus. Sim, todas as orações, desde que feitas brotar do fundo de nossos corações, em humilde entrega, comovem profundamente ao coração do Altíssimo. E até se pode dizer que não existe oração mais “forte” ou mais “fraca”. Afinal, para cada pessoa Deus faz brotar um sentimento de predileção, por esta ou aquela prece, pois só a Divina Sabedoria para determinar aquilo que é melhor para cada um. Deus sabe dos nossos limites e de nossos alcances. Mas a oração do Rosário é insuperável!
 
     Entretanto, quando nos unimos para rezar o Rosário, não estamos mais sós a pedir em súplica ardente. Aí nos unimos fortemente num abraço com o Céu inteiro, e junto com o Céu também o próprio Deus se une e liga de mãos dadas, corações unidos, para dar vida plena a este sublime canto. E não há então no universo inteiro, força capaz de arrebentar esta corrente poderosa. Porque junto cantam anjos e santos! Juntos céu e terra se fundem num abraço de ternura, de encanto e enlevamento, que provoca lágrimas de ternura até no próprio Deus. 
 
     E quando uma família se reúne inteira e coesa, para rezar esta oração poderosa faz vibrar o próprio Céu, porque a família é a célula base e fundamento da salvação. Se então o fundamento é sólido, nada pode derrubar a construção que sobre ele se edifica. E não há torrente, nem tempestade, nem ventania capaz de abatê-la, porque está célula faz parte do edifício de Deus. E se ela não reza unida, não se funde perfeitamente, não se torna o cimento vivo capaz de tornar inabalável a construção. Há milhões de famílias destruídas no mundo, exatamente porque há milhões de famílias que não rezam mais. Então nelas falta o cimento da Ave Maria e o ferro de construção da corrente do Rosário.
 
    Quando lemos o texto da carta do Papa, sentimos e como ouvimos de seu coração de pai espiritual um pungente e penetrante grito: Rezem o Rosário em Família! Voltem a rezar o Rosário em suas Famílias! Aprendam a rezar o Rosário em Família! E grita ainda mais: O mundo será salvo, pelas Famílias unidas em torno da oração do Rosário! E ainda: Só quando todo o povo católico estiver unido ao redor do Rosário, ligado inteiro como um Rosário, unido em comunhão perfeita de oração com Deus, então se haverão de quebrar os grilhões malditos. Então as cadeias com que satanás nos prendia serão desmanchadas e nossos braços enfim livres e leves poderão erguer-se em prece santa. Em um louvor eterno ao Supremo e Único Poder: Deus Eterno e Santo!
 
    De fato, Forte é apenas Aquele que nos dirige! Poder é apenas o Daquele que nos ampara. Santo é apenas Aquele donde brota o Amor, o Rio da Vida, fonte inesgotável e única, capaz de dessedentar às almas sequiosas de Deus. As contas do Rosário são como que pedrinhas jogadas no fluir desta torrente de vida, que dão canto ao rio e dão encanto à fonte. E Deus jamais deixa de se enternecer diante desta sinfonia!
 
       Como já dizia o poeta: O riacho, se lhe tirássemos as pedras, perderia o canto! E se pode então parodiá-lo dizendo: da vida, se lhe tirássemos os percalços, ela perderia o encanto. Um Rosário, enferrujando na cabeceira de uma cama, num prego na parede, ou pendurado no retrovisor de um carro, é nada mais que pedra morta que deixa de cantar no rio da vida. É só quando os dedos de um humilde orante se põem a desfilar uma por uma as contas, que passam a fluir os místicos acordes, capazes de encantar o Eterno e Autor da Vida. Quando você canta uma Ave Maria com a alma, de fato, o próprio Pai Eterno se aninha e dorme nos teus braços.
 
    E é só então que Ele entreabre os braços, terno abraço, mão que acaricia... E Se faz ouvidos, queda-Se Ele, atento, e Se entrega inteiro em ter
no sentimento, e conosco reza, junto, a Ave Maria. Este é o Pai Nosso que está no Céu! Que santificado seja o Seu Santo Nome! Que venha até nós o Seu Novo Reino! Que seja feita apenas a Vontade Dele, aqui na terra, como é no Céu. Que nos ajude Maria, a Santa Mãe de Deus e mãe nossa, que Ela rogue por nós, os pecadores, que vão continuar aqui neste desterro, rezando... o Rosário!
 
Por Jesus, com Maria ao Pai!
Arnaldo



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