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24/01/2016
Abominação no templo santo?
Luteranos recebem a Comunhão no Vaticano depois do encontro com o Papa


23 JANEIRO, 2016

Luteranos recebem a Comunhão no Vaticano depois do encontro com o Papa: relato.

Por Matthew Cullinan Hoffmam – LifeSiteNews | Tradução: Dra. Mayna Dantas, Los Angeles, USA –FratresInUnum.com: Roma, 21 de janeiro de 2016 – Um grupo de luteranos finlandeses recebeu a Comunhão oferecida por sacerdotes em uma missa realizada no Vaticano após uma reunião com o Papa Francisco, de acordo com relato do periódico finlandês Kotimaa 24.

Os luteranos eram membros de uma delegação ecumênica anual em Roma da qual fazem parte católicos, ortodoxos e luteranos para celebrar a comemoração do dia de Santo Henrique de Uppsala, a quem é creditada a evangelização da Finlândia no século XII.

Após uma audiência com o Papa, a delegação esteve presente na celebração da missa católica. De acordo com um bispo luterano que estava presente, no momento da comunhão os não católicos colocaram suas mãos direitas sobre seus ombros esquerdos, uma tradicional forma de indicar que eles eram inelegíveis para receber a Eucaristia. No entanto, os padres celebrantes insistiram em dar-lhes a Comunhão.

O bispo luterano Samuel Salmi disse a Kotimaa 24 que “eu mesmo aceitei [a Santa Comunhão]”. Ele acrescentou que “não foi uma coincidência,” e também não era uma coincidência quando, no ano passado, o Papa parecia aceitar a ideia do recebimento da Comunhão pela mulher Luterana com seu marido católico. O artigo original, escrito em estoniano, foi traduzido para LifeSiteNews por Maria Madise, do Voice of the Family.

Naquela época, o Papa reconheceu que “explicações e interpretações” da Comunhão podem diferir entre católicos e luteranos, mas “a vida é maior que explicações e interpretações”. Ele aconselhou a mulher a “falar com o Senhor e depois ir para a frente”.

“Na raiz disto há, sem dúvida, a atitude ecumênica do novo Vaticano”, Salmi disse a Kotimaa 24. “O Papa não estava aqui na missa, mas sua intenção estratégica é realizar uma missão de amor e unidade. Existem também adversários teológicos no Vaticano, por esta razão é difícil avaliar o quanto ele pode dizer, mas ele pode permitir gestos práticos.”

O Cânon 844 do Código de Direito Canônico da Igreja Católica somente permite que a Eucaristia seja oferecida aos católicos em estado de graça (ou seja, que não estejam em estado de pecado grave), exceto nos casos de não católicos que solicitam a comunhão e que são de igrejas que são aprovadas pela Santa Sé como mantenedoras da mesma fé dos católicos em comunhão. Os luteranos tradicionalmente são vistos como não mantenedores da mesma fé dos católicos na presença real de Cristo na Eucaristia.

Além de suas implicações para as relações católico-luteranas, o evento também pode representar as inclinações liberais do Papa a respeito da concessão da Comunhão para outros grupos, como aqueles que são civilmente divorciados e novamente casados sem ter recebido uma declaração de nulidade de seu casamento anterior.

Francisco tem repetidamente insinuado que ele quer mudar a prática de se recusar a comunhão para o divorciado e novamente casado, falando calorosamente de teólogos católicos – como o Cardeal Walter Kasper – que defendem essa abordagem. No entanto, ele ainda tem que anunciar qualquer decisão sobre o assunto.

Em seu discurso à delegação finlandesa, Francisco parece sugerir um movimento em direção a intercomunhão quando ele diz à delegação ecumênica: “o diálogo está fazendo um promissor progresso rumo a uma compreensão compartilhada, no nível sacramental, da Igreja, Eucaristia e Ministério. Estes passos em frente, feitos juntos, colocam uma base sólida para uma crescente comunhão de vida em fé e espiritualidade, assim como suas relações desenvolvem-se num espírito de debate sereno e partilha fraterna.”

O Prefeito [da Congregação para o] do Culto Divino, Cardeal Robert Sarah, manifestou profunda preocupação sobre a tendência do Pontífice em abrir a Comunhão para aqueles cujas crenças ou comportamento são incompatíveis com a fé católica.

“Não que eu tenha que falar com o Senhor a fim de saber se eu deveria ir de encontro à Comunhão,” disse ele ao repórter da Aleteia, Diane Montagna, no final de novembro. “Não, eu preciso saber se estou de acordo com a norma da Igreja.”

“Não é um desejo pessoal ou um diálogo pessoal com Jesus que determina se eu posso receber a comunhão na Igreja Católica,” acrescentou. “Como posso saber se o Senhor mesmo disse: ‘vinde e recebei meu corpo’. Não. A pessoa não pode decidir se é capaz de receber a Comunhão. Ela tem que seguir a regra da igreja: ou seja, ser católica, em estado de graça, devidamente casada [se casada]”.

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OBS > Esta notícia já havia sido veiculada em diversos blogs, mas não havia certeza, ou um testemunho de presença, que pudesse confirmar. Entretanto, como agora a declaração é a do próprio bispo protestante, se pode considerar verdadeira, mas mais um escândalo daquele que não cessam acontecer e de escandalizar a Igreja e aos católicos ainda bons da cabeça.

Ora, a regra católica – e o desejo de Deus – conforme a carta de São Paulo aos Coríntios é que, para receber o Corpo Vivo de Jesus é preciso que a pessoa esteja em estado de Graça, o que pressupõe a Confissão Sacramental em dia. Não somente isso, é preciso que ele tenha pleno conhecimento desta misteriosa realidade, e que ele acredite vivamente na presença Real de Jesus a Eucaristia. Sem estes pressupostos, a comunhão é sacrílega, e o mesmo São Paulo se encarrega de avisar que, todo aquele que não cumpre isso, “come e bebe a própria condenação”.

E os protestantes, nem acreditam na necessidade da confissão a um Sacerdote Católico, nem acreditam na presença real de Jesus na Hóstia Consagrada. Para os protestantes o capítulo 6 do Evangelho de São João é nada mais que um “conto da carochinha”. Com isso eles desprezam dois Sacramentos da maior importância,  sem os quais ninguém entra no Céu. Eles vivem na realidade como pagãos, e somente na hora da morte recebem de Jesus o Batismo, pelo desejo que tiveram em vida, porque eles não vivem na realidade nenhum Sacramento. O próprio matrimônio deles é inválido, o que os coloca todos em estado permanente de adultério. E isso eles verão no exato instante da morte, que jogaram suas vidas fora. Acaso eles se salvam? Sim, APENAS por causa dos sacramentos católicos. Já expliquei isso muitas vezes.

Mas o que dizer da autoridade eclesiástica, que autoriza a comunhão aos pagãos, sejam eles seitas, protestantes ou de credos que não têm Jesus como único mestre e Senhor? Muito fácil de discernir: ele paga a conta dupla, por ter primeiramente o conhecimento das nossas leis a este respeito, e segundo, paga a culpa cumulativa do duplo sacrilégio: o dele, por administrar um sacramento indevido, e o da pessoa que o recebeu. A culpa é, portanto, gravíssima, que se torna tão maior quanto for o nível da autoridade de quem descumpre a lei. Ademais, se o Francis não estava presente, quem o conhece sabe bem que ele está por trás disso. Basta ver se, nos próximos dias, ele não suspender de ordem os padres que fizeram isso, para ter certeza de que a ordem veio é dele, embora se julgue isento de culpa.

Nós estamos aguardando ansiosos, a “declaração pós-sinodal”, que segundo o artigo deve sair nos próximos dois meses. Como já falei em outros comentários, ele está rodeando e rodeando para ver como fazer, embora se saiba antecipadamente sua real intenção, que é a de dar a comunhão a todos, indistintamente, estando ou não dignamente preparados. Entretanto ações como esta, de dar a comunhão a um grupo de autoridades luteranas da Finlândia, ele dá um passo avante. E tudo o que estamos esperando é um grave escorregão dele, algo que, nos parece, delimitará o início explosivo do cisma.

O fato é que este inominado e sua trupe de hereges, tramaram durante um ano, entre uma etapa e outra do sínodo, esperando obter uma votação expressiva em favor da comunhão aos divorciados em segunda união – pessoas em um pecado grave que para sempre impedirá de comungar sem cometer sacrilégio – entretanto a reação dos cardeais contrários impediu esta vitória expressiva, que desse a Bergoglio a oportunidade de jogar a “peteca”, na cabeça dos padres sinodais alegando que “foram eles que decidiram” – ou foi o povo que decidiu, como se a Igreja fosse democrática e não mais teocrática – e assim agora a coisa ficou nas costas dele, que terá de decidir sozinho. E se acreditarmos na Bíblia, e nas profecias atuais, já sabemos que ele decidirá pelo que irá destruir a Igreja.

De qualquer forma, mesmo que ele não seja direto, o fato real é que muitos padres, em especial os modernistas, interpretam a “vontade do Francis”, como uma lei, e estão permitindo que os divorciados comunguem, algo que poderá se tornar incontrolável e se generalizar. Os inimigos de Deus são astutos, sabem que o povo desconhece a lei canônica, e aceitará qualquer coisa como “verdade”, ainda que isso rompa com tudo aquilo que receberam dos seus pais. Esta ambiguidade e este contraditório são duas armas poderosas nas mãos do inferno, para enganar os eleitos, e se possível os levar para a perdição.  (Aarão)


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