recadosdoaarao



O Papa
Voltar




02/02/2015
Fala o Papa Verdadeiro
Bento XVI a família santa e a negação da maligna ideologia do "gênero".


DISCURSO DO PAPA BENTO XVI À CÚRIA ROMANA NA APRESENTAÇÃO DE VOTOS NATALÍCIOS

Sala Clementina - Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012

[Vídeo]

Senhores Cardeais, Venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado, Queridos irmãos e irmãs!

(Obs: Eliminamos o preambulo, para nos focarmos na família, o que nos interessa)

Como sucessivas etapas deste ano que se encaminha para o fim, gostava de mencionar a grande Festa da Família em Milão, bem como a visita ao Líbano com a entrega da Exortação apostólica pós-sinodal que deverá agora constituir, na vida das Igrejas e da sociedade no Médio Oriente, uma orientação nos difíceis caminhos da unidade e da paz. O último acontecimento importante deste ano, a chegar ao ocaso, foi o Sínodo sobre a Nova Evangelização, que constituiu ao mesmo tempo um início comunitário do Ano da Fé, com que comemorámos a abertura do Concílio Vaticano II, cinquenta anos atrás, para o compreender e assimilar novamente na atual situação em mudança.

Todas estas ocasiões permitiram tocar temas fundamentais do momento presente da nossa história: a família (Milão), o serviço em prol da paz no mundo e o diálogo inter-religioso (Líbano), bem como o anúncio da mensagem de Jesus Cristo, no nosso tempo, àqueles que ainda não O encontraram e a muitos que só O conhecem por fora e, por isso mesmo, não O reconhecem. De todas estas grandes temáticas, quero reflectir um pouco mais detalhadamente sobre o tema da família e sobre a natureza do diálogo, acrescentando ainda uma breve consideração sobre o tema da Nova Evangelização.

A grande alegria, com que se encontraram em Milão famílias vindas de todo o mundo, mostrou que a família, não obstante as múltiplas impressões em contrário, está forte e viva também hoje; mas é incontestável – especialmente no mundo ocidental – a crise que a ameaça até nas suas próprias bases. Impressionou-me que se tenha repetidamente sublinhado, no Sínodo, a importância da família para a transmissão da fé como lugar autêntico onde se transmitem as formas fundamentais de ser pessoa humana. É vivendo-as e sofrendo-as, juntos, que as mesmas se aprendem.

Assim se tornou evidente que, na questão da família, não está em jogo meramente uma determinada forma social, mas o próprio homem: está em questão o que é o homem e o que é preciso fazer para ser justamente homem. Os desafios, neste contexto, são complexos. Há, antes de mais nada, a questão da capacidade que o homem tem de se vincular ou então da sua falta de vínculos. Pode o homem vincular-se para toda a vida? Isto está de acordo com a sua natureza? Ou não estará porventura em contraste com a sua liberdade e com a auto-realização em toda a sua amplitude?

Será que o ser humano se torna ele próprio, permanecendo autónomo e entrando em contato com o outro apenas através de relações que pode interromper a qualquer momento? Um vínculo por toda a vida está em contraste com a liberdade? Vale a pena também sofrer por um vínculo? A recusa do vínculo humano, que se vai generalizando cada vez mais por causa duma noção errada de liberdade e de auto realização e ainda devido à fuga da perspectiva duma paciente suportação do sofrimento, significa que o homem permanece fechado em si mesmo e, em última análise, conserva o próprio «eu» para si mesmo, não o supera verdadeiramente.

Mas, só no dom de si é que o homem se alcança a si mesmo, e só abrindo-se ao outro, aos outros, aos filhos, à família, só deixando-se plasmar pelo sofrimento é que ele descobre a grandeza de ser pessoa humana. Com a recusa de tal vínculo, desaparecem também as figuras fundamentais da existência humana: o pai, a mãe, o filho; caem dimensões essenciais da experiência de ser pessoa humana.

Num tratado cuidadosamente documentado e profundamente comovente, o rabino-chefe de França, Gilles Bernheim, mostrou que o ataque à forma autêntica da família (constituída por pai, mãe e filho), ao qual nos encontramos hoje expostos – um verdadeiro atentado –, atinge uma dimensão ainda mais profunda. Se antes tínhamos visto como causa da crise da família um mal-entendido acerca da essência da liberdade humana, agora torna-se claro que aqui está em jogo a visão do próprio ser, do que significa realmente ser homem.

Ele cita o célebre aforismo de Simone de Beauvoir: «Não se nasce mulher; fazem-na mulher – On ne naît pas femme, on le devient». Nestas palavras, manifesta-se o fundamento daquilo que hoje, sob o vocábulo «gender - género», é apresentado como nova filosofia da sexualidade. De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia.

Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente. O homem contesta o fato de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto.

Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza; agora, é só espírito e vontade. A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. Agora existe apenas o homem em abstrato, que em seguida escolhe para si, autonomamente, qualquer coisa como sua natureza. Homem e mulher são contestados como exigência, ditada pela criação, de haver formas da pessoa humana que se completam mutuamente.

Se, porém, não há a dualidade de homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação. Mas, em tal caso, também a prole perdeu o lugar que até agora lhe competia, e a dignidade particular que lhe é própria; Bernheim mostra como o filho, de sujeito jurídico que era com direito próprio, passe agora necessariamente a objeto, ao qual se tem direito e que, como objeto de um direito, se pode adquirir.

Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser. Na luta pela família, está em jogo o próprio homem. E torna-se evidente que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem.

(Eliminamos também o segundo assunto, embora profundo, que trata da nova Evangelização)

Neste espírito, desejo de coração a todos vós um santo Natal e um feliz Ano Novo. Obrigado!

© Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

++++++++++++++++

OBS> Coloco este texto para reflexão de todos, especialmente para aqueles que ainda carregam na mente a ilusão de que as doutrinas de Sua Santidade o Papa Bento XVI e Jorge Mário Bergóglio são iguais, e não conflitantes. Percebam a clareza das afirmações de Bento XVI, quando ele é taxativo e seguro ao dizer NÃO a ideologia do “gênero”, como ele afirmou nesta carta. Novamente em 19 de janeiro de 2013, pouco antes de sua “renúncia”, ele voltou a condenar a mesma ideologia maligna, de modo que seguir a Bento XVI jamais é compactuar com Bergóglio.

Vejam a afirmação dele, apoiando descaradamente a filosofia ou ideologia do “gênero”, quando assim falou à lésbica, Diego Neria que foi ao Vaticano com sua parceira: “Claro que és filho da Igreja! Deus quer a todos os seus filhos. Te aceita como tu és e por isso também a igreja te aceita como tu és”.

Por esta filosofia absurda, repugnante, abortiva e degenerada, se quer dizer que um homem não nasce homem, nem uma mulher nasce mulher: eles são produto do meio, e cada um pode escolher o que quer ser, homem sendo mulher, ou mulher sendo na verdade homem. Esta coisa insana raia o absurdo, porque cada criança nasce com sexo definido: menino nasce com pênis e menina com vagina. Negar isso é negar-se a si mesmo, é assumir uma postura aberrante, que afronta e esmaga não somente a própria natureza, como desafia loucamente o próprio Criador de todas as perfeições.

Esta Simone de Beauvoir que ele cita, foi uma feminista e ativista francesa, que levou uma vida pregressa, vinda de um lar pregresso, e terminou seus dias, unida ao filósofo Jean Paul Sartre, outro monstro desafiador, cujos escritos perversos ainda hoje conspurcam o mundo, bem como os livros e os escritos de Simone. Foi ela que afirmou, muito malignamente: Não se nasce mulher, fazem-na mulher! E veio daí a teoria do “gênero”!

Deus em suas perfeições infinitas, tudo criou e dispôs em ordem absoluta, divisão correta, cada coisa e cada ser na sua dualidade, que não é egoísta, mas interdependente, e nisso está a grande sacada da obra criadora. Imaginem se as mulheres nascessem hermafroditas, ou os homens, que guerra seria. Se cada um pudesse procriar sem a ajuda e a colaboração do outro. Seria um mundo baseado no egoísmo, mergulhado na guerra permanente, que simplesmente inviabilizaria a criação. E isso não somente quanto ao animal homem, como aos animais inferiores.

Esta filosofia, que abre todos os caminhos ao homossexualismo e ao lesbianismo, tem como seu primeiro grito a revolta contra si mesmo, que descamba no segundo: a revolta contra Deus Criador! E isso nos diz que nenhum ser humano, que viva ou defende esta ideologia mortífera pode se considerar filho de Deus, e por isso não pode ser acolhido, com seu pecado, no seio da Igreja Católica, com integralidade de direitos, como a participação nos Sacramentos, especialmente da Eucaristia.

Eu falei claro – quem pratica e defende – não aquele que vive a castidade, que luta contra a sua tendência, que sempre é fruto de uma grande abertura para o inimigo da alma. Estes, mantendo a confissão em dia e sendo batizados, podem sim participar dos Sacramentos, e jamais podem ser rejeitados. Entretanto, para seu bem, para o menor atrito, devem se manter humildes e fora das funções da Igreja, como ministros e catequistas – jamais como sacerdotes – especialmente quando externam afetação, e não as conseguem refrear. Porque invariavelmente eles serão causa de dissenção na comunidade, que não tendo conhecimento da vida íntima, sempre julgará pela aparência.

Entretanto, aqueles que convivem com seus pares – homens ou mulheres – que levam vida sexual ativa, condenada como abominável pelas Sagradas Escrituras, estes mesmo não devendo ser rejeitados como pessoas humanas, devem ser privados dos Santos Sacramentos, porque é impossível casar o Sagrado com o abominável, sem o cometimento do Sacrilégio. E neste mesmo sentido, quando a Igreja priva tais indivíduos dos Sacramentos, ela não o faz como um castigo, ou como forma de discriminação e sim como lima proteção a eles, porque o Sacrilégio é nada mais que o pecado elevado ao quadrado. A Igreja os estará protegendo, evitando que caiam num abismo ainda maior.

Isso porque a questão é inversa: não é a Igreja Católica que precisa dos que vivem em tais pecados e sim eles que precisam dela. Para um indivíduo pertencer a um sindicato ou uma Associação ele deve estar ciente e obrigado a cumprir o que determinam seus Estatutos, fora disso existem a penalidades. O mesmo se dá em relação à Igreja, à Sua Doutrina Santa, e à Lei de Deus: quem quer ser católico de fato, com plenos direitos, deve se submeter a tudo o que a Santa Igreja determina sem o que está fora. Disso se nota que as pessoas que insistem em se manter na Igreja mesmo vivendo vida pecaminosa, elas não desejam ser católicos, e sim que a Igreja deixe de ser Santa e a de Jesus. Eles devem então procurar as seitas que alegam ter Jesus, que elas abrem espaços para todos, inclusive sua hierarquia.

O alvo deles então, não é somente a Igreja, mas primeiramente a Família Católica, que não só é a Base da Igreja, como a base da salvação. O ataque primeiro deles é então contra a família santa, nos moldes da de Nazaré, pai, mãe e filhos. Por mais que eles tentem, que um dos pares se fecunde com semente alheia, e ainda que implante úteros em homens jamais os seres gerados por ele serão aceitos no rol dos filhos e filhas de Deus, serão bastardos, porque fruto de um desafio ao Criador. De fato, Deus não Se obriga a infundir uma alma em tais criaturas, eis o grave risco que eles correm.

Sua Santidade termina com esta frase: quem defende Deus, defende o homem! Ao contrário, quem defende a liberdade cega do homem, pela exacerbação do livre arbítrio, o que o transforma em escravo da libertinagem, escravo dos baixos instintos, escravo de si mesmo e escravo de satanás. Neste caso tudo o que ele faz é ofender a Deus. De fato, Deus quer a todos, mas sem os seus pecados. E isso Bergólgio nunca diz, eis então sua heresia. E falsa igreja dele acolhe todos os pecadores indistintamente, e os beatifica em nome de uma criminosa misericórdia, aquela do rei das trevas, afastada da Justiça.

Enfim, na Igreja existe uma Doutrina: ou alguém a aceita e segue humildemente na sua integralidade, ou está fora dela. E quando um falso sínodo como este em curso, se jacta no direito de desafiar a Deus, pondo em votação a Sua Santa Lei, para questionar se agora os homens vão ou não seguir a Lei do Eterno, se comete um gravíssimo crime de lesa-a-Deus: o resultado disso será o quase extermínio da raça humana porque estarão fora deste mundo, tanto os que praticam a abominação, como os que a aprovam. Como diz a Sagrada Escritura: estes são dignos de morte, e se não cuidarem, de morte eterna! (Aarão)

 

 

 


Artigo Visto: 4486

ATENÇÃO! Todos os artigos deste site são de livre cópia e divulgação desde que sempre sejam citados a fonte www.recadosdoaarao.com.br


Total Visitas Únicas: 4.198.897
Visitas Únicas Hoje: 127
Usuários Online: 67