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16/04/2010
Não ao sincretismo


O Papa - Não ao sincretismo
16/4/2010 08:10:42

O Papa - Não ao sincretismo


NÃO AO SINCRETISMO
Bento XVI: Eucaristia, muito mais que reunião fraterna
Discurso aos bispos brasileiros em visita "ad limina"

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 15 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Oferecemos a seguir o discurso que Bento XVI dirigiu hoje aos bispos do Regional Norte II da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), recebidos pela manhã no contexto da visita ad Limina Apostolorum.
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Amados Irmãos no Episcopado,

A vossa visita ad Limina tem lugar no clima de louvor e júbilo pascal que envolve a Igreja inteira, adornada com os fulgores da luz de Cristo Ressuscitado. Nele, a humanidade ultrapassou a morte e completou a última etapa do seu crescimento penetrando nos Céus (cf. Ef 2, 6). Agora Jesus pode livremente retornar sobre os seus passos e encontrar-Se como, quando e onde quiser com seus irmãos. Em seu nome, apraz-me acolher-vos, devotados pastores da Igreja de Deus peregrina no Regional Norte 2 do Brasil, com a saudação feita pelo Senhor quando se apresentou vivo aos Apóstolos e companheiros: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36).

A vossa presença aqui tem um sabor familiar, parecendo reproduzir o final da história dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 33-35): viestes narrar o que se passou no caminho feito com Jesus pelas vossas dioceses disseminadas na imensidão da região amazônica, com as suas paróquias e outras realidades que as compõe como os movimentos e novas comunidades e as comunidades eclesiais de base em comunhão com o seu bispo (cf. Documento de Aparecida, 179). Nada poderia alegrar-me mais do que saber-vos em Cristo e com Cristo, como testemunham os relatórios diocesanos que me enviastes e que vos agradeço.
Reconhecido estou de modo particular a Dom Jesus Maria pelas palavras que acaba de me dirigir em nome vosso e do povo de Deus a vós confiado, sublinhando a sua fidelidade e adesão a Pedro. No regresso, assegurai-o da minha gratidão por tais sentimentos e da minha Bênção, acrescentando: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão» (Lc 24,34).

Nesta aparição, palavras - se as houve - diluíram-se na surpresa de ver o Mestre redivivo, cuja presença diz tudo: Estive morto, mas agora vivo e vós vivereis por Mim (cf. Ap 1,18). E, por estar vivo e ressuscitado, Cristo pode tornar-Se «pão vivo» (Jo 6, 51) para a humanidade. Por isso sinto que o centro e a fonte permanente do ministério petrino estão na Eucaristia, coração da vida cristã, fonte e vértice da missão evangelizadora da Igreja. Podeis assim compreender a preocupação do Sucessor de Pedro por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados.

Uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor. Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber…
 
É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar – porque tornados capazes de o fazer pela graça de Deus – segundo «a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos» (Const. Sacrosanctum Concilium, 2). Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora.
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BR>Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79)! O mistério eucarístico é um «dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambigüidades e reduções», particularmente quando, «despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa» (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10).
 
Subjacente a várias das motivações aduzidas, está uma mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade duma real intervenção divina neste mundo em socorro do homem. Este, porém, «descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo: cada um sente-se como que preso com cadeias» (Const. Gaudium et spes, 13). A confissão duma intervenção redentora de Deus para mudar esta situação de alienação e de pecado é vista por quantos partilham a visão deísta como integralista, e o mesmo juízo é feito a propósito de um sinal sacramental que torna presente o sacrifício redentor. Mais aceitável, a seus olhos, seria a celebração de um sinal que corresponda a um vago sentimento de comunidade.

Mas o culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. «A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz» (Exort. ap.Sacramentum caritatis, 14). A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro.

«Fica conosco, Senhor!» (cf. Lc 24, 29): estão rezando os filhos e filhas do Brasil a caminho do XVI Congresso Eucarístico Nacional, daqui a um mês em Brasília, que deste modo verá o jubileu áureo da sua fundação enriquecido com o "ouro" da eternidade presente no tempo: Jesus Eucaristia. Que Ele seja verdadeiramente o coração do Brasil, donde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos, como membros do Cristo total. Quem quiser viver, tem onde viver, tem de que viver. Aproxime-se, creia, entre a fazer parte do Corpo de Cristo e será vivificado! Hoje e aqui, tudo isto desejo à esperançosa parcela deste Corpo que é o Regional Norte 2, ao conceder a cada um de vós, extensiva a quantos convosco colaboram e a todos os fiéis cristãos, a Bênção Apostólica.

[©Libreria Editrice Vaticana](Zenit)
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OBS. Observem a clareza do Santo Padre, a coragem inaudita com que defende as verdades sagradas, a pureza doutrinal e o zelo com defende a Igreja, e tudo o que a ela diz respeito. Esta conduta arrojada, tem trazido para Sua Santidade um número incrível de inimigos, de desafetos. Gente que o odeia de morte, porque quer implantar na Igreja de Cristo o ideário dos homens.
 
A leitura da Liturgia de hoje nos apresenta o célebre conselho de Gamaliel, um fariseu zelozo, que nos apresenta um veredicto: se esta obra for dos homens, ela se destruirá por si só, se for de Deus ninguém a destruirá, e indo contra ela voces se arriscam a desafiar a Deus. É o que querem os inimigos de Bento XVI, encastelados em filosofias vãs, em teologias mundanas, que nada têm do culto ao nosso Deus, têm apenas petrechos execrandos do culto aos homens. Eles querem derrubar a Deus, derrubando o Papa.
 
Na carta acima, dirigida aos Bispos brasileiros do Norte e do Nordeste, o Santo Padre condena o sincretismo religioso, que desvirtua a liturgia e que desde sempre é totalmente proibido nas celebrações liturgicas. Todos os padres, de todo mundo, estão cientes e proibidos de inventar ritos na celebração daquele que é o Santo Sacrifício da Missa, desvirtuando seu sentido, e banalizando todo o Mistério que ele envolve. Nada de introduzir nas Miss
as elementos dos cultos afro, nem de outros segmentos sociais, porque a Missa deve ser pura, como está no Missal, não importa o povo, a raça a cultura. Será que os senhores bispos presentes entenderam o recado e vão impor isso em suas dioceses? 
 
Se um africano não pode assistir e viver a Santa Missa, conforme um habitante do Vaticano, então ele não está ainda preparado para ser católico. Precisa de mais catequese, não que sejam os outros a se submeterem aos caprichos de uma minoria. O mesmo se dá com todos os outros tipos de "missas", voltadas para outros segmentos. Tudo isso é condenado pelos documentos da Igreja, e se torna sacrílego no momento em que o faz em real afronta ao estabelecido pelo Papa e pela Sã Doutrina. Quem pratica isso, segue exatamente o caminho dos homens, e cai no crivo de Gamaliel. Será destruído, cedo ou tarde. E é por teimar em coisas assim, que tantos odeiam nosso papa.
 
Ora, a perseguição contra nosso Papa, que tem agido corretamente em todas as circunstâncias, sem dúvida um homem conduzido por Maria e pelo Espírito Santo, tem apenas o sentido de apossar-se da Cadeira de Pedro, para que nela venha a sentar-se o anticristo, o furioso inimigo de Deus. Assim, todos aqueles que hoje descumprem os documentos da Igreja e atiram pedras no Papa, sejam eles inimigos declarados, sejam ocultos, e pior que estes, sejam os católicos frios, ou mornos que não reagem diante destas investidas dos inimigos - alguns até aprovam - são nada mais que servos fiéis do anticristo. Já o servem, já se deixaram seduzir por ele, e correm céleres para a ruína, e ruína eterna.
 
Quanto aos bons católicos, se não podem estar no Vaticano para levar ao Santo Padre um abraço, um apoio, um voto de confiança, podem ativar daqui as suas metralhadoras do amor, seus Terços e Rosários, comas as preciosas Ave Maria, esta a maior arma, e mais eficiente, deste final dos tempos. A Ave Maria é o terror do inferno, que está regendo esta orquestra dos inimigos de Deus. Ela os faz perder o rumo, e os levará a perder a batalha.
 
Rezemos por Sua Santidade, o Papa Bento XVI, hoje de aniversário natalício. Viva Sua Santidade o Papa Bento XVI! Com ele hoje e sempre!



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