08/01/2009
Quadro negro
O Papa - Quadro negro
08/01/2009 10:00:42
O Papa - Quadro negro
Papa traça quadro negro da situação internacional
Bento XVI lembra crise econômica, pobreza, terrorismo, catástrofes naturais e violência crescente contra os cristãos
Agencia Ecclesia
Bento XVI traçou esta Quinta-feira um retrato preocupante da situação internacional, destacando o “recrudescimento da violência” na Terra Santa.
“Mais uma vez, queria repetir que a opção militar não é uma solução e que a violência, de onde quer que ela venha e seja qual for a forma que tome, deve ser condenada firmemente”, assinalou.
O Papa falava no Vaticano ao receber os membros do corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé, em representação de 177 países.
Este é um dos discursos mais importantes do ano e permitiu a Bento XVI traçar uma espécie de radiografia do mundo, continente por continente, falando da crise econômica, da pobreza, do terrorismo, das catástrofes naturais e da violência crescente contra os cristãos.
Para Bento XVI, a atual situação em Gaza “provoca danos e sofrimentos imensos às populações civis” e complica ainda mais “ a busca de uma saída para o conflito entre israelitas e palestinianos, vivamente desejado por muitos de entre eles e pelo mundo inteiro”.
O Papa deixou votos de que “com o compromisso determinante da comunidade internacional, a trégua na Faixa de Gaza entre novamente em vigor – algo que é indispensável para dar condições de vida aceitáveis às populações – e que sejam relançadas negociações de paz renunciando ao ódio, às provocações e ao uso das armas”.
Num contexto de eleições, Bento XVI deseja que surjam “dirigentes capazes de fazer avançar, com determinação, este processo e guiar os seus povos para a reconciliação, difícil mas indispensável”.
No Médio Oriente, o Papa aludiu ainda à necessidade de diálogo entre Israel e a Síria, à situação no Líbano e à importância de negociações sobre o programa nuclear iraniano, “permitindo satisfazer as exigências legítimas do país e da comunidade internacional”.
Sobre o Iraque, ficou um apelo ao “virar da página”, par a construir um futuro “sem discriminação de raça, etnia ou religião”.
Violência e pobreza
No início de um novo ano, o Papa recordou os que foram vítimas de catástrofes naturais em 2008, em particular no Vietname, Birmânia, China, Filipinas, América Central, Caraíbas, Colômbia e Brasil.
Uma palavra especia l foi ainda 0 dirigida aos que sofreram na pele as consequências dos “sangrentos conflitos nacionais ou regionais”, bem como dos “atentados terroristas que semearam a morte e a destruição em países como o Afeganistão, a Índia, o Paquistão ou a Argélia”.
“Apesar de tantos esforços, a paz tão desejada está ainda longe”, lamentou Bento XVI, pedindo que não diminua “o compromisso em favor de uma cultura de paz autêntica”, redobrando esforços em favor “da segurança e do desenvolvimento”.
O Papa retomou as ideias defendidas na sua men
sagem para o Dia Mundial da Paz 2009, defendendo que “para construir a paz, é essencial voltar a dar esperança aos pobres”.
“Como deixar de pensar em tantas famílias provadas pelas dificuldades e incertezas que a atual crise financeira e econômica provocou à escala mundial?”, questionou.
Bento XVI falou também da crise alimentar e do aquecimento global, “que tornam ainda mais duro o acesso ao alimento e à água” para os habitantes das regiões mais pobres do mundo.
“É urgente adotar uma estratégia eficaz para combater a fome e facilitar o desenvolvimento agrícola local, tanto mais que a proporção dos pobres aumenta mesmo no interior dos países ricos”, indicou.
O Papa condenou o crescimento da despesa militar, que retira "enormes recursos humanos e materiais" aos projetos de desenvolvimento, minando os processos de paz.
"Hoje, mais do que no passado, o nosso futuro está em jogo, assim como o próprio destino do nosso planeta e dos seus habitantes " alertou.
08/01/2009 10:00:42
O Papa - Quadro negro
Papa traça quadro negro da situação internacional
Bento XVI lembra crise econômica, pobreza, terrorismo, catástrofes naturais e violência crescente contra os cristãos
Agencia Ecclesia
Bento XVI traçou esta Quinta-feira um retrato preocupante da situação internacional, destacando o “recrudescimento da violência” na Terra Santa.
“Mais uma vez, queria repetir que a opção militar não é uma solução e que a violência, de onde quer que ela venha e seja qual for a forma que tome, deve ser condenada firmemente”, assinalou.
O Papa falava no Vaticano ao receber os membros do corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé, em representação de 177 países.
Este é um dos discursos mais importantes do ano e permitiu a Bento XVI traçar uma espécie de radiografia do mundo, continente por continente, falando da crise econômica, da pobreza, do terrorismo, das catástrofes naturais e da violência crescente contra os cristãos.
Para Bento XVI, a atual situação em Gaza “provoca danos e sofrimentos imensos às populações civis” e complica ainda mais “ a busca de uma saída para o conflito entre israelitas e palestinianos, vivamente desejado por muitos de entre eles e pelo mundo inteiro”.
O Papa deixou votos de que “com o compromisso determinante da comunidade internacional, a trégua na Faixa de Gaza entre novamente em vigor – algo que é indispensável para dar condições de vida aceitáveis às populações – e que sejam relançadas negociações de paz renunciando ao ódio, às provocações e ao uso das armas”.
Num contexto de eleições, Bento XVI deseja que surjam “dirigentes capazes de fazer avançar, com determinação, este processo e guiar os seus povos para a reconciliação, difícil mas indispensável”.
No Médio Oriente, o Papa aludiu ainda à necessidade de diálogo entre Israel e a Síria, à situação no Líbano e à importância de negociações sobre o programa nuclear iraniano, “permitindo satisfazer as exigências legítimas do país e da comunidade internacional”.
Sobre o Iraque, ficou um apelo ao “virar da página”, par a construir um futuro “sem discriminação de raça, etnia ou religião”.
Violência e pobreza
No início de um novo ano, o Papa recordou os que foram vítimas de catástrofes naturais em 2008, em particular no Vietname, Birmânia, China, Filipinas, América Central, Caraíbas, Colômbia e Brasil.
Uma palavra especia l foi ainda 0 dirigida aos que sofreram na pele as consequências dos “sangrentos conflitos nacionais ou regionais”, bem como dos “atentados terroristas que semearam a morte e a destruição em países como o Afeganistão, a Índia, o Paquistão ou a Argélia”.
“Apesar de tantos esforços, a paz tão desejada está ainda longe”, lamentou Bento XVI, pedindo que não diminua “o compromisso em favor de uma cultura de paz autêntica”, redobrando esforços em favor “da segurança e do desenvolvimento”.
O Papa retomou as ideias defendidas na sua men
sagem para o Dia Mundial da Paz 2009, defendendo que “para construir a paz, é essencial voltar a dar esperança aos pobres”.
“Como deixar de pensar em tantas famílias provadas pelas dificuldades e incertezas que a atual crise financeira e econômica provocou à escala mundial?”, questionou.
Bento XVI falou também da crise alimentar e do aquecimento global, “que tornam ainda mais duro o acesso ao alimento e à água” para os habitantes das regiões mais pobres do mundo.
“É urgente adotar uma estratégia eficaz para combater a fome e facilitar o desenvolvimento agrícola local, tanto mais que a proporção dos pobres aumenta mesmo no interior dos países ricos”, indicou.
O Papa condenou o crescimento da despesa militar, que retira "enormes recursos humanos e materiais" aos projetos de desenvolvimento, minando os processos de paz.
"Hoje, mais do que no passado, o nosso futuro está em jogo, assim como o próprio destino do nosso planeta e dos seus habitantes " alertou.
Artigo Visto: 2582
ATENÇÃO! Todos os artigos deste site são de livre cópia e divulgação desde que sempre sejam citados a fonte www.recadosdoaarao.com.br